Série de lives mostra processo de composição de artistas e resulta em EP inédito

Durante todo o mês de setembro, artistas de diversos estados do país estão participando do projeto Nada Será como Antes, da plataforma Taboom (recém-lançada em maio de 2021 para Android e Iphone), que consiste em uma série de lives com encontros inéditos para a composição de músicas sobre o momento atual da pandemia. Ao final, cada uma das cinco músicas (uma por dupla) será lançada como single em todas as plataformas de streaming, passando na sequência a incorporar o EP de mesmo título.

Na próxima semana, na terça-feira (28), às 21h, será a vez de Helio Flanders e Jonathan Ferr. Na quarta, serão realizados os encontros das duplas Jup do Bairro e Brisa Flow (18h), Romero Ferro e Teago Oliviera (19h) e Tuyo e Dinho Almeida (20h). Na quinta, às 20h, Maria Luiza Jobim e Zé Ibarra colaboram. A live de encerramento será em 18 de outubro, com audição de cinco músicas.

Os encontros estão sendo conduzidos pelo produtor mineiro Leonardo Marques (Maglore, Moons, entre outros), que é o responsável por finalizar, mixar e masterizar as faixas. O  projeto também tem a intenção de criar um novo ponto de encontro entre artistas e entre artistas e fãs de um jeito extremamente interativo e original, ressignificando a interação remota, conectando pessoas de vários pontos do país através da música  e da arte e mostrando que quando se constrói algo junto a partir de sentimentos verdadeiros, é sim possível se conectar através de uma interação virtual.

A curadoria é de Laura Damasceno, idealizadora do projeto e Diretora de Comunicação da plataforma. Esse é o primeiro conteúdo musical autoral da Taboom, aplicativo fundado por Karl Loriega, filipino que morou no Brasil por 15 anos e Bruno Orsini, mineiro de Belo Horizonte e músico que, desde 2017, tem um selo chamado Fleeting Media.

A Taboom pretende com esse projeto preparar o terreno para a retomada da vida cultural e reaquecer a cena indie-nova MPB composta por artistas que foram bastante afetados financeiramente pela paralisação dos shows, mas que seguiram firmes em suas carreiras mantendo a conexão com seus fãs, além de criar um registro histórico para materializar um retrato desses tempos.