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| A indicação segue agora para aprovação da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Foto: Bruna Costa/Esp. DP FOTO) |
A tradicional festa de Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife, realizada anualmente com procissões e missas há mais de 300 anos pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. A indicação foi realizada pelo deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Clodoaldo Magalhães (PSB), que encaminhou um protocolo para a secretaria de Cultura do estado.
A festividade se popularizou através da Ordem dos Carmelitas, profetas que foram agraciados pela intercessão da Virgem Maria, que apareceu com o escapulário oferecendo graça e proteção para que o grupo conseguisse lidar com as perseguições e propagar a devoção à santa pela Europa e América Latina. No Recife, a imagem de Nossa Senhora do Carmo chegou no século XVIII, de forma desconhecida. Mas, a propagação de sua proteção fez com que fosse reconhecida como padroeira da cidade em 1909, recebendo a bênção canônica do Papa Bento XV dez anos depois.
Em 2019, o centenário da coroação da imagem de Nossa Senhora do Carmo no Recife atraiu milhares de fiéis para a Basílica do Carmo, realizando mais um marco de sua contribuição para a cultura e religiosidade no estado. As homenagens à Nossa Senhora do Carmo são realizadas de 7 a 16 de julho, todos os anos, sendo conhecidas por suas novenas, missas e, principalmente, pela grande procissão pelas ruas do Recife até a Basílica do Carmo, no bairro de São José, onde acontece a tradicional festa religiosa.
