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Shows gratuitos homenageiam 30 anos da morte de Gonzaga

Publicado em: 02/08/2019 11:08 | Atualizado em: 02/08/2019 11:16

Foto: Reprodução da Internet

Xote, arrasta-pé e baião. No começo do século XX, tudo isso era festejado em festas chamadas de “forró”, palavra que só se tornaria um gênero musical devido à sagacidade artística de Luiz Gonzaga. Há exatos 30 anos, em 2 de agosto de 1989, o Rei do Baião deixava o mundo para se tornar um verdadeiro mito da música brasileira. Nesta sexta-feira (2), o projeto Tengo Lengo Tengo, realizado no Cais do Sertão, no Bairro do Recife, promove shows gratuitos em comemoração ao legado deixado por Gonzagão.

O forró é a grande estrela da programação: Quinteto Violado, grupo fundado há 47 anos tendo como inspiração o trabalho de Gonzaga, comanda o tributo, além Joquinha Gonzaga e Terezinha do Acordeon, a cantora Bia Marinho e um coral infantil com 100 participantes.

Entre o patrimônio cultural deixado pelo pernambucano de Exú está a formatação do trio nordestino - sanfona, zabumba e triângulo -, além das vestimentas inspiradas nos cangaceiros. "Seu forte marketing pessoal proporcionou uma inserção na mídia nacional, fazendo o forró ser identidade nordestina", explica Carlos Macedo, que estudou Cascudo para escrever o livro O fole roncou - Uma história do forró (Editora Zahar).

Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Veio a falecer no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em Recife e posteriormente sepultado em seu município natal.

"O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original, de popular. De 1946 a 1955 foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados e mais de 80 milhões de cópias vendidas", escreveu Ana Krepp, da Revista da Cultura.

TENGO LENGO TENGO
O projeto Tengo Lengo Tengo homenageia os 30 anos da morte de Luiz Gonzaga e do Padre João Câncio, os criadores da Missa do Vaqueiro de Serrita, que acontece há 49 anos, sendo uma das mais importantes dos sertões.

Realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, Empetur e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a iniciativa englobou, além da exposição que segue em cartaz até 27 de agosto, o lançamento de uma biografia sobre o pároco escrita pelo editor executivo do Diario Vandeck Santiago, além da celebração da Missa do Vaqueiro na capital pernambucana. A ação conta ainda com uma vasta programação paralela, com apresentações culturais e rodas de conversa. O Tengo Lengo Tengo conta ainda com o apoio da Janela Gestão de Projetos.

SERVIÇO
Homenagem aos 30 anos sem Luiz Gonzaga
Onde: Centro Cultural Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n – Bairro do Recife)
Quando: sexta-feira (2), a partir das 18h
Quanto: Gratuito
TAGS: Luiz gonzaga | morte | 30 | anos | show | cais | sertao |
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