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Nasa encontra 85 sistemas com planetas com ambientes propícios à vida

Os astros achados têm tamanhos similares a Júpiter, Saturno e Netuno

Publicado em: 26/01/2024 22:44



Cientistas descobrem possíveis sistemas com planetas que oferecem condições para que haja vida (foto: TERENCE DICKINSON/ESA)
Cientistas descobrem possíveis sistemas com planetas que oferecem condições para que haja vida (foto: TERENCE DICKINSON/ESA)

Por meio do Satélite de Rastreio de Exoplanetas em Trânsito (Tess, em inglês) da Agência Espacial Americana (Nasa), astrônomos podem ter descoberto 85 sistemas com planetas localizados em uma zona de temperatura ideal para a existência de vida. Os astros achados têm tamanhos similares a Júpiter, Saturno e Netuno.

 

O Tess funciona através da coleta de dados de objetos espaciais por meio da sombra que geram quando passam em frente a uma estrela. Para isso, normalmente, o objeto tem de passar em frente à estrela para que seja identificado como um exoplaneta — corpos celestes que não estão no sistema Solar, mas que também orbitam estrelas. 

 

Normalmente, é necessário que o objeto faça três passagens em frente à estrela para que seja identificado como um exoplaneta e para determinar seu período de órbita. Os cientistas envolvidos na pesquisa, porém, analisaram sistemas com apenas duas passagens, indicando órbitas mais longas e, possivelmente, temperaturas mais amenas.

 

 

Possíveis exoplanetas

 

Os possíveis exoplanetas dos 85 sistemas têm período de órbita entre 20 e 700 dias. Outros milhares de astros analisados pelo Tess orbitam suas estrelas de três a 10 dias. Entre os sistemas contemplados no estudo, 60 são novas descobertas e 25 foram encontrados dentre os dados do Tess por equipes independentes, usando métodos diversos.

 

O pesquisador Faith Hawthorn, da Universidade de Warwick, disse que sua equipe usou um algoritmo para analisar uma amostra de 1,4 milhão de estrelas. Após um processo “doloroso” de filtragem, eles reduziram o número para apenas 85, de acordo com a revista The National.

 

 

 

A pesquisa é fruto de uma colaboração internacional liderada por Hawthorne e foi publicada nesta quarta-feira nas notícias mensais da Sociedade Real de Astronomia.

 

 

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