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Distúrbio Traçar metas e não cumpri-las: conheça a síndrome da falsa esperança Segundo especialistas, há uma contribuição do cérebro em tornar as tentativas frustradas

Por: Paloma Oliveto - Correio Braziliense

Publicado em: 09/01/2017 10:14 Atualizado em:

Passada a euforia das festas de fim de ano, chega a hora de colocar em prática as metas estabelecidas em 31 de dezembro. É justamente nesse momento, porém, que muita gente percebe que, sozinha, a virada da folhinha do calendário não fará milagres. As mudanças previstas em planos e promessas continuam tão difíceis quanto no mês anterior e, a não ser que se esteja realmente determinado, elas acabarão na listinha de intenções para 2018.
 
A psicologia estuda esse fenômeno que, em inglês, tem até nome: síndrome da falsa esperança. “As pessoas parecem se comportar de forma paradoxal, persistindo em tentativas repetidas de mudanças, apesar de terem falhado previamente”, define Jannet Polivy, professora de psicologia da Universidade de Toronto, no Canadá, que tem um artigo publicado sobre o tema no International Journal of Obesity and Metabolic Disorders.

Um estudo de 2007 da Universidade de Bristol, no Reino Unido, constatou que 88% dos que fazem resoluções de ano-novo vão fracassar — e rapidamente. Outra pesquisa, da companhia de seguros de saúde britânica Bupa, mostrou que, em 2015, 43% dos britânicos que haviam traçado metas para o ano seguinte desistiram em menos de um mês.


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