Mente Vida Saúdável: Hora de dar um sossego às ideias Inquietude é um traço da sociedade contemporânea. Além da prática de exercícios físicos e uma boa alimentação, é preciso cuidar também da mente

Por: Luiza Alencar

Publicado em: 06/10/2015 16:31 Atualizado em:

As pessoas estão mais conscientes sobre os cuidados que devem ter com o corpo, mas é imperativo lembrar que, tão importante quanto cuidar do corpo, é cuidar da mente. A máxima “mente sã em corpo são”, nunca foi tão necessária, considerando a sociedade acelerada em que vivemos. Não por acaso, é cada vez maior o número de pessoas com distúrbios como depressão e ansiedade e, por isso, é preciso entender o momento de dar sossego às ideias.

Essa inquietude é um traço da sociedade contemporânea. Para o psiquiatra Dimas Luiz, a ansiedade nada mais é do que um mecanismo de defesa, extremante necessário para a preservação da vida. “O sinônimo de ansiedade é preocupação. Se você está indo para casa e sabe que na região está tendo assaltos, você se preocupa. É uma ansiedade natural. Você procura alternativas para se defender disso. Procura outra rua, vai em grupo. Porém, a ansiedade a partir de determinados limites passa a ser patologia, doença.”

Nos termos médicos, a ansiedade é caracterizada por um estado de preocupação que dura a maior parte do dia e se prolonga por, pelo menos, três semanas (a referência são 21 dias porque a recuperação, para quem não está doente, é bem mais rápida). Já a depressão está relacionada à tristeza e/ou perda da vontade e da capacidade de sentir prazer. “Se você teve uma perda grande, dentro do normal, em menos de 21 dias você se recupera. Passou desse período, você está com depressão. Daí vêm os sintomas que chamamos de satélite, como irritabilidade, agressividade, distúrbio do sono e da lamentação, dificuldade de concentração, cansaço exagerado e dores pelo corpo,” diz o psiquiatra.

Ao lado da psicoterapia e da medicação, recomendações básicas para quem está sofrendo de ansiedade ou depressão, práticas auxiliares como meditação, esportes ou artes marciais vêm sendo recomendadas por médicos e profissionais de saúde. A experiência da autônoma Mônica Maria de Arruda, 48 anos, chamada por uma amiga para conhecer as atividades integrativas do Centro Integrado de Saúde (CIS), é um bom exemplo da eficácia desse suporte: “Estava muito mal, com uma depressão profunda. Pensei em suicídio duas vezes. Fazia ginástica e não adiantava. Nada adiantava. Minha vida não tinha graça”, recorda a autônoma.

Frequentando o Centro Integrado de Saúde há 3 anos, Mônica comenta a importância de receber o carinho e a atenção da equipe do CIS. “ Eu não falo em melhora, eu falo em cura. Voltei a dirigir, a andar sozinha, recuperei a minha força de vontade e autoestima”.Luiza Alencar
local.pe@dabr.com.br

As pessoas estão mais conscientes sobre os cuidados que devem ter com o corpo, mas é imperativo lembrar que, tão importante quanto cuidar do corpo, é cuidar da mente. A máxima “mente sã em corpo são”, nunca foi tão necessária, considerando a sociedade acelerada em que vivemos. Não por acaso, é cada vez maior o número de pessoas com distúrbios como depressão e ansiedade e, por isso, é preciso entender o momento de dar sossego às ideias.

Essa inquietude é um traço da sociedade contemporânea. Para o psiquiatra Dimas Luiz, a ansiedade nada mais é do que um mecanismo de defesa, extremante necessário para a preservação da vida. “O sinônimo de ansiedade é preocupação. Se você está indo para casa e sabe que na região está tendo assaltos, você se preocupa. É uma ansiedade natural. Você procura alternativas para se defender disso. Procura outra rua, vai em grupo. Porém, a ansiedade a partir de determinados limites passa a ser patologia, doença.”

Nos termos médicos, a ansiedade é caracterizada por um estado de preocupação que dura a maior parte do dia e se prolonga por, pelo menos, três semanas (a referência são 21 dias porque a recuperação, para quem não está doente, é bem mais rápida). Já a depressão está relacionada à tristeza e/ou perda da vontade e da capacidade de sentir prazer. “Se você teve uma perda grande, dentro do normal, em menos de 21 dias você se recupera. Passou desse período, você está com depressão. Daí vêm os sintomas que chamamos de satélite, como irritabilidade, agressividade, distúrbio do sono e da lamentação, dificuldade de concentração, cansaço exagerado e dores pelo corpo,” diz o psiquiatra.

Ao lado da psicoterapia e da medicação, recomendações básicas para quem está sofrendo de ansiedade ou depressão, práticas auxiliares como meditação, esportes ou artes marciais vêm sendo recomendadas por médicos e profissionais de saúde. A experiência da autônoma Mônica Maria de Arruda, 48 anos, chamada por uma amiga para conhecer as atividades integrativas do Centro Integrado de Saúde (CIS), é um bom exemplo da eficácia desse suporte: “Estava muito mal, com uma depressão profunda. Pensei em suicídio duas vezes. Fazia ginástica e não adiantava. Nada adiantava. Minha vida não tinha graça”, recorda a autônoma.
Frequentando o Centro Integrado de Saúde há 3 anos, Mônica comenta a importância de receber o carinho e a atenção da equipe do CIS. “ Eu não falo em melhora, eu falo em cura. Voltei a dirigir, a andar sozinha, recuperei a minha força de vontade e autoestima”.

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