Vancouver
Prevenção medicamentosa da aids ainda é pouco prescrita, diz estudo
Por: AFP - Agence France-Presse
Publicado em: 21/07/2015 18:58 Atualizado em:
O tratamento preventivo contra o vírus da aids (HIV) para as pessoas não infectadas, mas potencialmente em risco, continua sendo pouco prescrito apesar dos resultados positivos dos testes clínicos - lamentaram nesta terça-feira cientistas reunidos na conferência internacional sobre a aids.
A prática da prevenção medicamentosa, frequentemente chamada profilaxia pré-exposição (PrEP), consiste no uso regular de antirretrovirais por pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros infectados pelo HIV, com o objetivo de evitar contrair o vírus.
Para os especialistas, a prática preventiva é eficaz e apresenta efeitos colaterais mínimos.
"A profilaxia pré-exposição muda o jogo", avaliou o pesquisador norte-americano Chris Beyrer, co-presidente da 8ª Conferência sobre a Patogênese do HIV, em Vancouver, Canadá
"Os dados são implacáveis, e isso funciona quando (o tratamento) é feito", acrescentou.
Os cientistas apresentaram os resultados sobre a PrEP a partir de vários pequenos estudos feitos com pessoas com grande probabilidade de serem infectadas pelo HIV, principalmente em razão de suas práticas sexuais, no Brasil, nos Estados Unidos e em Botswana.
Tendo em vista o sucesso do tratamento antirretroviral feito corretamente - reduzindo claramente o risco de infecção pelo HIV e muito bem tolerado pelo organismo - os cientistas lamentaram o fato de que a PrEP não seja uma prática frequente, sendo na maior parte das vezes uma decisão pessoal.
É verdade que esta terapia é bastante recente. Somente em 2012 o tratamento com truvada, uma mistura de antirretrovirais dada aos adultos com ato risco, obteve sinal verde da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos.
A prática da prevenção medicamentosa, frequentemente chamada profilaxia pré-exposição (PrEP), consiste no uso regular de antirretrovirais por pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros infectados pelo HIV, com o objetivo de evitar contrair o vírus.
Para os especialistas, a prática preventiva é eficaz e apresenta efeitos colaterais mínimos.
"A profilaxia pré-exposição muda o jogo", avaliou o pesquisador norte-americano Chris Beyrer, co-presidente da 8ª Conferência sobre a Patogênese do HIV, em Vancouver, Canadá
"Os dados são implacáveis, e isso funciona quando (o tratamento) é feito", acrescentou.
Os cientistas apresentaram os resultados sobre a PrEP a partir de vários pequenos estudos feitos com pessoas com grande probabilidade de serem infectadas pelo HIV, principalmente em razão de suas práticas sexuais, no Brasil, nos Estados Unidos e em Botswana.
Tendo em vista o sucesso do tratamento antirretroviral feito corretamente - reduzindo claramente o risco de infecção pelo HIV e muito bem tolerado pelo organismo - os cientistas lamentaram o fato de que a PrEP não seja uma prática frequente, sendo na maior parte das vezes uma decisão pessoal.
É verdade que esta terapia é bastante recente. Somente em 2012 o tratamento com truvada, uma mistura de antirretrovirais dada aos adultos com ato risco, obteve sinal verde da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos.
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