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Veja o passo a passo para identificação de água contaminada em cervejaria

Publicado: 16/01/2020 às 11:00

/Foto: Divulgação

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O malte é moído e misturado com água quente. Esse processo é conhecido como brassagem e dá origem ao mosto, que é a cerveja antes da fermentação.

Depois de passar por uma fervura, o mosto quente é resfriado com água gelada. O mosto entra por um duto e a água gelada por outro duto, sem terem contato direto.

A água gelada resfria o mosto, que segue para os tanques de fermentação. Por causa da troca de calor, essa água fica quente e é reaproveitada pela Backer no processo de brassagem.

O reaproveitamento da água é prática comum na indústria cervejeira.

A perícia do Mapa encontrou monoetilenoglicol e dietilenoglicol na água usada para o resfriamento do mosto. Essas substâncias são tóxicas e não podem estar presentes na bebida em nenhuma hipótese.

O único uso autorizado desses agentes químicos é dentro da serpentina que circunda os tanques de fermentação e também não tem contato direto com a cerveja, numa etapa posterior de produção.
 
O Mapa também achou moléculas de monoetilenogicol e o dietilenoglicol em mais de um tanque de fermentação da Backer, onde são produzidos 22 marcas de cerveja. 
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