Modelo

Pernambuco não vai adotar modelo de escolas cívico-militares, diz MEC

Publicado em: 01/10/2019 12:26 | Atualizado em: 01/10/2019 14:20

Foto: Thalyta Tavares/Esp.DP
O estado de Pernambuco ficou de fora do modelo de militarização das escolas. Na região Nordeste, apenas o Ceará foi contemplado com o nova medida do Ministério da Educação. Abraham Weintraub anunciou, na manhã desta terça-feira, a adesão de 54 escolas de 15 estados mais o Distrito Federal. O orçamento, neste primeiro momento, é de R$ 54 milhões. 
 
A pasta ainda abrirá um novo período de adesão, desta vez contemplando os municípios, dos dias 4 a 11 de outubro. O objetivo do MEC é de militarizar 216 escolas públicas até 2023. “As pesquisas mostram que mais de 80% das famílias querem que os filhos estudem em uma escola cívico-militar”, disse o ministro.

A proposta distribuirá R$ 1 milhão por escola, no próximo ano, para que seja feito pagamento de pessoa, melhoria de infraestrutura, compra de material escolar e outras pequenas intervenções que forem necessárias. 

Os militares das Forças Armadas selecionados serão do quadro de reserva  e receberão remuneração de 30%, além dos vencimentos como aposentados. A duração mínima do serviço é de dois anos e a máxima, de 10. Os estados ainda poderão destinar militares dos Bombeiros e Policiais para apoio.

As escola públicas precisam obedecer a critérios fixados, como efetivo de 500 a 1000 alunos, em escolas do 6º ao 9º anos, estudantes em vulnerabilidade social, aprovação da comunidade para implementação do modelo, entre outros.
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