Julgamento

Cunhado de Ana Hickmann volta a ser absolvido da acusação de homicídio

Publicado em: 10/09/2019 18:44

Ana Hickmann e seu cunhado, Gustavo Henrique Correia - Créditos: Instagram/Reprodução.  (Instagram/Reprodução)
Ana Hickmann e seu cunhado, Gustavo Henrique Correia - Créditos: Instagram/Reprodução. (Instagram/Reprodução)
O cunhado da apresentadora de tevê Ana Hickmann foi absolvido, por três votos a zero, na tarde desta terça-feira (10/9). Gustavo Henrique Belo Correia era acusado de homicídio doloso quando há intenção de matar %u2013 contra o fã da artista, Rodrigo Augusto de Pádua, que, em maio de 2016, invadiu um hotel no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde Ana estava hospedada, e tentou matá-la. Pádua foi morto com três tiros na nuca, depois de lutar com o cunhado da apresentadora.

O julgamento ocorreu na tarde desta terça-feira, na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no Bairro Serra, na Região Centro-Sul de BH. Antes da audiência, Gustavo conversou com o Estado de Minas e demonstrou tranquilidade e confiança em sua defesa.

%u201CForam três anos de angústia, de uma situação que a gente não procurou. A gente não consegue entender como a gente sai pra trabalhar, alguém sai pra matar e a gente ainda tem que pagar por isso%u201D, afirmou Gustavo. O cunhado da apresentadora chegou ao tribunal acompanhado do advogado dizendo esperar que %u201Ca situação seja resolvida%u201D. Quando perguntado se confia na justiça, Gustavo afirmou que %u201CSempre. Até agora ela esteve do meu lado%u201D.

O caso
Em 2017, Gustavo foi absolvido pela juíza Âmalin Aziz Sant'Ana, titular do juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri da capital, que considerou que o réu agiu em legítima defesa. Mas, em abril de 2018, o promotor do Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, Francisco de Assis Santiago, recorreu da decisão que inocentou o cunhado.

O MPMG apresentou denúncia por homicídio doloso contra Gustavo Corrêa em 7 de julho de 2016. Ele foi enquadrado no artigo 121 do Código Penal, que prevê reclusão de 12 a 30 anos por homicídio qualificado. A denúncia foi em sentido oposto ao que a Polícia Civil do estado apontou na investigação.

O delegado Flávio Grossi, responsável pelo caso, pediu o arquivamento do inquérito, alegando que Gustavo teria agido em legítima defesa.
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