Progressão

Condenado a 39 anos de prisão pela morte do menino João Hélio vai para regime aberto

Publicado em: 29/08/2019 19:24 | Atualizado em: 29/08/2019 20:22

Foto: Reprodução/Internet (Foto: Reprodução/Internet)
Foto: Reprodução/Internet (Foto: Reprodução/Internet)
Carlos Roberto da Silva, um dos quatro homens condenados pela morte do menino João Hélio, arrastado por sete quilômetros por ruas da Zona Norte do Rio de Janeiro em 2007, deixou nesta quinta-feira o Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, localizado na Zona Oeste do Rio. O apelidado Carlinhos sem pescoço conseguiu o direito de cumprir pena em casa em Prisão Albergue Domiciliar (PAD). A condenação de 39 anos no regime fechado, sentenciada em 2008, passa a funcionar no aberto, então Carlos será monitorado por tornozeleira eletrônica. 
 
A progressão para o regime aberto, concedida pela Justiça, deve ser cumprida em Casas de Albergado porque é a única unidade do tipo no Rio de Janeiro. Carlos estava preso há dez anos e seis meses. Ele foi capturado dias depois do crime.
 
Carlinhos sem pescoço foi liberado nesta quinta-feira ainda sem a tornozeleira eletrônica e terá cinco dias para comparecer a dois endereços da Secretaria de Administração Penitenciária para colocar o aparelho. Se ele não comparecer, poderá ter o benefício revogado.
 
De acordo com sentença da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio, Carlos deve permanecer em casa das 22h às 6h, enquanto nos fins de semana e feriados, não poderá sair de sua residência. Carlos não pode deixar o estado sem autorização judicial e, caso haja qualquer mudança de endereço dentro do Rio deve, a Seap deve ser comunicada imediatamente.
 
Crime
Em 2007, Rosa Cristina, mãe de João Hélio, de 6 anos, voltava para casa com o menino e a outra filha, Aline, de 14. Ela parou em um sinal de trânsito no bairro de Oswaldo Cruz, Zona Norte do Rio, quando foi abordada por homens armados, entre eles Carlos Roberto. Os criminosos mandaram eles saírem do carro.
 
Rosa e Aline, que estavam nos bancos da frente, conseguiram sair. E quando Rosa foi tirar o menino, que estava preso ao cinto de segurança no banco de trás do veículo, um dos criminosos bateu a porta e arrancou com o carro. João Hélio ficou preso e pendurado do lado de fora do carro, sendo arrastado por sete quilômetros, ao longo de quatro bairros da Zona Norte.

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