FALECIMENTO

Morre Hélio Amoni, condômino dos Diários Associados, aos 89 anos

Publicado em: 16/07/2019 10:44 | Atualizado em: 16/07/2019 10:48

O corpo será cremado nesta terça-feira (16/7), em Belo Horizonte. Foto:  Aureliza Corrêa/Esp. CB/D.A Press
Morreu nesta segunda (15), aos 89 anos, o condômino dos Diários Associados Hélio Amoni (1930-2019). Ex-diretor financeiro da empresa, ele dedicou quase 60 anos ao grupo. Amoni deixa a esposa Eunice, quatro filhos — Maria Regina, Helenice, Cláudia e Hélio Amoni Júnior, oito netos e um bisneto. Ele estava internado havia duas semanas no Hospital Mater Dei e morreu por causa de uma insuficiência respiratória. O corpo será cremado nesta terça (16), às 11h, no cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte.

Antes de chegar a condômino, em 1992, Amoni passou por diversos cargos no grupo, em que ingressou como contador, em 1959. Assumiu o posto de gerente administrativo e financeiro das Rádio Guarani e TV Itacolomi, em 1969, participando, inclusive, da estruturação da TV Uberaba. Seis anos depois, assumiu o cargo de gerente-geral de Finanças do Grupo Associados em Minas, sendo responsável também pela Rádio TV Vitória, no Espírito Santo.

Com a revogação da concessão da TV Itacolomi, em 1980, tornou-se superintendente de finanças do Estado de Minas S/A, onde ficou até ocupar, a partir de 1991, a Diretoria Financeira dos Diários Associados em Minas. Amoni ficou no cargo até se aposentar, em 2015, com 85 anos. “Foi um grande companheiro, por mais de 50 anos. Ele amava a casa e vivia em função dela. Hélio Amoni dedicou toda a sua vida ao desenvolvimento dos Diários Associados”, destacou o diretor-presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa. “É uma perda que toda a família Associados lamenta muito.”

Personalidade
Nascido na capital mineira, em 1º de fevereiro de 1930, Amoni era de modesta família italiana que ajudou a construir o Bairro Lagoinha, na Região Noroeste de BH. “Suas responsabilidades de trabalhador, de chefe de família, de cidadão, fizeram com que lenta e silenciosamente estudasse os homens, as coisas, os interesses das cenas políticas e econômicas”, escreveu Zenóbio.

A primogênita, Maria Regina, conta que o pai se formou como técnico em contabilidade e se graduou na área de forma autodidata. Ela descreve um pai de personalidade discreta e que valorizava a simplicidade. “Para ele, menos era mais. A vida dele era trabalho e família. Tratava problemas como desafios e tinha sempre um olhar otimista, encontrando para tudo uma solução”, conta a filha.
 
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