feminicídio

PM mata a mulher e se mata em seguida

Adriana Castro foi morta com um tiro no Riacho Fundo II. Segundo informações preliminares, o marido dela chegou em uma moto, atirou contra ela e depois tirou a própria vida

Publicado em: 07/08/2018 11:52

Epaminondas Silva Santos: segundo informações da PMDF, ele matou a mulher com um tiro. Foto: PMDF/Divulgação
No dia em que a Lei Maria da Penha completa 12 anos, mais um caso de feminicídio é registrado no Distrito Federal. Adriana Castro Rosa Santos, 40 anos, foi assassinada nesta terça-feira (7/8) pelo marido, o policial militar Epaminondas Silva Santos, 51 anos, que, em seguida, tirou a própria vida.
 
O crime aconteceu por volta das 10h, no Riacho Fundo II. De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, Epaminondas chegou em uma moto, chamou a vítima para fora de casa e atirou nela. Em seguida, se matou. Epaminondas Santos era lotado no 8º Batalhão da PM. Os dois tinham dois filhos: um menino de 11 anos e uma menina de 8. 

Caso a morte de Graziele Zandoná — que caiu do terceiro andar de um prédio na SQS 415 — seja confirmado como feminicídio, Adriana será a terceira vítima desse tipo de crime no Distrito Federal em apenas três dias. E este será o 18º feminicídio em Brasília este ano.
 
Violência recorrente
O terceiro caso ocorrido nesta semana foi o assassinato de Marília Jane de Sousa Silva, 58, morta a tiros pelo marido, o taxista Edilson Januário de Souto. Após o crime, no domingo passado, ele fugiu e é procurado pela Polícia Civil. Quem tiver pistas sobre o homem, pode denunciar de forma anônima ligando no 197, pelo WhatApp 61 98626-1197; pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou pelo site pcdf.df.gov.br/servicos/197.

Em 14 de julho, Janaína Romão Lúcio, de 30 anos, foi morta a facadas pelo ex-companheiro dela, Stefanno Jesus Souza de Amorim, 21, na frente dos filhos do casal. Em 4 de maio, o policial militar Ronan Menezes do Rego, 27, matou a ex-namorada, Jessyka Laynara Silva, 25, com cinco tiros em Ceilândia. Depois, foi até uma academia e disparou contra um instrutor, que sobreviveu. O feminicídio aconteceu após PM não aceitar o fim do relacionamento.
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL