Reforço

Estações do Metrô em SP oferecem vacina contra febre amarela

A ação é uma estratégia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para ampliar a cobertura vacinal na capital, atualmente em torno de 54,2%

Publicado em: 18/04/2018 21:06

Oito estações do Metrô de São Paulo recebem nesta semana postos volantes para reforçar a campanha de vacinação contra a febre amarela na cidade. A ação é uma estratégia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para ampliar a cobertura vacinal na capital, atualmente em torno de 54,2%.

As equipes de saúde farão atendimento nesta quarta e quinta-feira nas estações Vila Prudente, Sacomã, Penha, Tatuapé, Ana Rosa, Campo Limpo e Capão Redondo do Metropolitano. Nesta quarta, a dose da vacina também estará disponível em posto volante na estação Clínicas (Linha 2-Verde). Desde a última segunda-feira, mais de 4,6 mil pessoas foram vacinadas nos postos volantes do metrô.

“É importante reforçar que a vacina está disponível em mais de 460 pontos. A ação nas estações do Metrô é uma estratégia extra para facilitar ainda mais a adesão da população", explica o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara. A meta é imunizar 95% da população até 30 de maio, data prevista para o término da campanha.

Assim como acontece nos postos de saúde, o usuário precisa levar documento de identificação para receber a dose nos postos volantes no Metrô. A SMS alerta que é necessário aguardar ao menos 10 dias após receber a dose para frequentar áreas consideradas de risco para transmissão da doença.

A vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de 9 meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, com neoplasia (câncer), com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e submetidos a transplante de órgãos. Em caso de dúvida, é importante consultar o médico antes de se vacinar.

Mulheres amamentando crianças com até seis meses de idade e gestantes que são residentes das áreas de risco devem ser vacinadas, após avaliação do médico do pré-natal. Depois de receber a vacina, a lactante deve suspender a amamentação por 10 dias.

Casos
Segundo a SMS, até o momento, foram confirmados 12 casos autóctones (ou seja, adquiridos no próprio município de residência) de febre amarela na capital paulista, sendo que sete evoluíram para óbito. Todos os casos registrados são de febre amarela silvestre. Não há ocorrência de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.
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