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Aloysio Nunes diz que Brasil mantém portas abertas para receber refugiados

O ministro também destacou que o Brasil e América Latina tem sido exemplos mundiais na questão dos refugiados

Publicado em: 19/02/2018 15:01 | Atualizado em: 19/02/2018 15:05

Segundo Aloysio, os órgãos internacionais e o governo federal já estão criando medidas para que essas pessoas possam ter acesso ao emprego e aos serviços públicos. Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

O Brasil jamais fechará as portas para os que buscam refúgio em nosso país. Esse é o recado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, ao repetir as palavras do presidente Michel Temer, durante evento para discutir a situação dos refugiados na América Latina e Caribe, na manhã desta segunda-feira (19/2). O encontro trouxe para a capital federal representantes de 36 países, com o objetivo de avaliar como as nações têm ajudado essas pessoas, assim como elaborar sugestões para o Placto Global sobre Refugiados.

O exemplo mais recente da situação dos refugiados no Brasil é o do alto número de venezuelanos no estado de Roraima. “O presidente tem cumprido a legislação brasileira, tem mobilizado, principalmente, o Ministério da Justiça para regularizar a situação dos venezuelanos com mair urgência e ele reiteirou, na semana passada, que o Brasil jamais fechará suas portas”, afirmou o ministro. Segundo Aloysio, os órgãos internacionais e o governo federal já estão criando medidas para que essas pessoas possam ter acesso ao emprego e aos serviços públicos.

O ministro também destacou que o Brasil e América Latina tem sido exemplos mundiais na questão dos refugiados. E também relembrou o passado, quando foi exilado na França durante a época da ditadura militar. “Eu sei que é uma ferida que não se fecha, mas eu sei também o quanto significa e o quanto é importante ser recebido e ter condições de se integrar no país de exílio”, disse. “Eu participo de um país que se orgulha de ser fiel nas suas obrigações em matéria de acolhida de refugiados na promoção de seus direitos”, completou.

O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Fillipo Grandi, reafirmou a importância de existir planos e soluções que transformem a vida dos refugiados, já que o número de pessoas que deixam o país por causa de conflitos é crescente. “Todos os dias, milhares de mulheres, homens e crianças fazem a mais difícil escolha da vida: viver afastado de tudo que é perto para eles, e fugir em busca de segurança. Eles são forçados a deixarem as suas casas por causa da pobreza, violência e perseguição. Muitos deles fazem um caminho longo e perigoso na mão de contrabandistas e traficantes”, afirmou Gandi.
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