INSEGURANÇA Comandante do Exército externa preocupação com emprego de militares nos estados General Eduardo Villas Bôas diz que segurança pública precisa ser tratada pelos estados com prioridade.

Publicado em: 31/12/2017 09:38 Atualizado em:

Em 18 meses militares das Forças Armadas foram acionados três vezes, como em 2015, quando reforçaram segurança em presídios. Foto: Geórgia Câmara/PMRN/Divulgação (17/03/2015) (Em 18 meses militares das Forças Armadas foram acionados três vezes, como em 2015, quando reforçaram segurança em presídios. Foto: Geórgia Câmara/PMRN/Divulgação (17/03/2015))
Em 18 meses militares das Forças Armadas foram acionados três vezes, como em 2015, quando reforçaram segurança em presídios. Foto: Geórgia Câmara/PMRN/Divulgação (17/03/2015)
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, usou sua conta oficial no Twitter para demonstrar preocupação com a frequente solicitação de intervenções das Forças Armadas pelos estados em operações de segurança pública. Atualmente, as Forças Armadas estão nas ruas do Rio Grande do Norte, que enfrenta greve de policiais militares e civil. 

"Preocupa-me o constante emprego do @exercitooficial em 'intervenções' (GLO) nos Estados. Só no Rio Grande do Norte, as Forças Armadas já foram usadas 3 vezes, em 18 meses. A segurança pública precisa ser tratada pelos estados com prioridade 'zero'. Os números da violência corroboram as minhas palavras", afirmou o general, em postagem publicada no começo da noite do sábado. 

No mesmo dia, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, lançou em Natal a "Operação Potiguar III" para garantir a lei e a ordem no Estado. O ministro enviou reforço para o policiamento ostensivo de 2,8 mil militares de Exército, Marinha e Aeronáutica. 

Desde o início da greve no Rio Grande do Norte, no dia 19 de dezembro, a média diária de homicídios subiu de 4,83 para 7,25 e o número de crimes violentos letais intencionais cresceu 40,32%, chegando a 87 até o sábado.

Estadão Conteúdo



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