Avanço Brasileiros ganham prêmio por pesquisas que substituem animais em testes O concurso Lush Prize 2017 premia práticas de combate a cobaias de laboratório, pois são mais de 115 milhões de animais sendo utilizados para fins de testes toxicológicos

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 11/11/2017 13:56 Atualizado em:

Carolina Catarino se destacou na premiação por ter desenvolvido modelos de pele in vitro e  Marcelino  desenvolveu um mapa molecular que determina se uma substância pode ou não causar alergia. Foto: Lush/Divulgação
Carolina Catarino se destacou na premiação por ter desenvolvido modelos de pele in vitro e Marcelino desenvolveu um mapa molecular que determina se uma substância pode ou não causar alergia. Foto: Lush/Divulgação
Dois pesquisadores brasileiros foram premiados por terem a iniciativa de fazer um projeto que visa acabar com os testes de produtos em animais. O concurso Lush Prize 2017 premia práticas de combate a cobaias de laboratório, pois são mais de 115 milhões de animais sendo utilizados para fins de testes toxicológicos. Essas finalidades são combatidas por defensores dos direitos animais, mas ainda muito praticada na ciência e no desenvolvimento de cosméticos e remédios no Brasil. 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em 2015 uma resolução que reconhece outros procedimentos às tecnicas que usam animais para testes, os quais devem se tornar proibidos a partir de setembro de 2019. 

Carolina Catarino se destacou na premiação por ter desenvolvido modelos de pele in vitro, usando impressão 3D. "É uma melhoria dos modelos atuais, com a inclusão de uma estrutura de pele que inclui não apenas as estruturas da derme e da epiderme, mas também o folículo capilar", afirmou. 

Já Renato de Ávila Marcelino tem se dedicado a estratégias alternativas ao uso de testes em animais há dez anos. Ele desenvolveu um mapa molecular que determina se uma substância pode ou não causar alergia. "Indicação realizada a partir de três parâmetros: a reação das proteínas da pele, a substancia ativa do queratinócito [uma das principais células da pele] e a ativação de células dendríticas ", explicou. 

Cada um ganhou 10 mil libras esterlinas (cerca de R$ 43 mil), verba a qual vai possibilitar mais avanços nas pesquisas. 
 
Com informações do UOL.  


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