Estudo
Um em cada quatro jovens vai abandonar o Ensino Médio até o final do ano, indica estudo
Do total de 10 milhões de jovens, cerca de 15% não vão sequer fazer a matrícula para o novo ano letivo.
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 17/10/2017 10:03 Atualizado em: 17/10/2017 10:08
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| Até o fim de 2017, um em casa quatro jovens entre 15 e 17 anos vão abandonar estudos, não vão se matricular para o ano seguinte ou serão reprovados. . Foto: Juliana Leitão/Especial DP |
Quase três milhões de jovens abandonam a escola a cada ano, de acordo com um estudo de Políticas Públicas para Redução do Abandono e Evasão Escolar de Jovens, elaborado pelo Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia (Insper).
Até o fim de 2017, um em casa quatro jovens entre 15 e 17 anos vão abandonar estudos, não vão se matricular para o ano seguinte ou serão reprovados. Isso corresponde a um universo de 2,8 milhões de pessoas (27%), entre os 10 milhões de jovens no país nessa faixa etária e que deveriam estar frequentando a escola, de acordo com a Constituição.
Do total de 10 milhões de jovens, cerca de 15% não vão sequer fazer a matrícula para o novo ano letivo. O restante, entre aqueles que se matriculam, cerca de 7% vão abandonar a escola antes do final do ano. Além disso, cerca de 600 mil alunos (5%) serão reprovados por falta, completando os 2,8 milhões de jovens fora da escola anualmente.
Ainda segundo o estudo, mais da metade desses jovens (59%) vai concluir o Ensino Médio com no máximo um ano de atraso. Além de todos os problemas no futuro dos jovens, essa evasão também causa um prejuízo econõmico de cerca de R$ 35 milhões por ano.
Se manter este ritmo, o Brasil levará 200 anos para atingir a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação de universalizar o atendimento escolar para essa faixa etária, que já deveria ter sido concluída ano passado.
Um dos principais motivadores desse desengajamento do jovens está relacionado à pobreza e à dificuldade de acesso ao transporte escolar ou até mesmo por falta de escolas em comunidades. Para reverter o quadro, o estudo propõe a criaça de políticas públicas para garantir um melhor acesso para quem mora em zonas rurais ou têm alguma defiicência.
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