Guarulhos
Homem que viveu por 20 anos acorrentado pela família é libertado
Armando Bezerra de Andrade tem 36 anos e era acorrentado num anexo da casa, em Guarulhos
Publicado em: 24/10/2016 09:36 Atualizado em:
Uma operação da Polícia Civil encontrou, por acidente, o cativeiro de um homem que passou mais de 20 anos encarcerado pela própria família. Identificado pelos vizinhos, Armando Bezerra de Andrade tem 36 anos e era acorrentado num anexo da casa, em Guarulhos. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a polícia confirmou que investiga cárcere privado e outros crimes, mas não forneceu maiores detalhes.
A família, composta pelo pai e madrasta da vítima, além do filho dela, não foi detida e se mudaram da casa no último sábado, o que causou revolta entre os vizinhos. Segundo testemunhas, a polícia investigava o tráfico de drogas na vizinhança quando encontraram o cativeiro. Ainda de acordo com os vizinhos, o homem estava acorrentado a uma cama, sem lençóis ou cobertores, no recito repleto de fezes e urina. A suspeita é de que a madrasta do jovem, que é enfermeira, o mantivesse dopado.
Ao jornal Folha de São Paulo, o jardineiro e morador da vizinhança João Batista, de 58 anos, contou que Armando "despareceu" durante a adolescência. O pai, hora contava que o rapaz tinha ido para o interior, hora para Pernambuco. "Sempre uma história diferente. Mas dizia que estava bem", relata o vizinho.
A família, composta pelo pai e madrasta da vítima, além do filho dela, não foi detida e se mudaram da casa no último sábado, o que causou revolta entre os vizinhos. Segundo testemunhas, a polícia investigava o tráfico de drogas na vizinhança quando encontraram o cativeiro. Ainda de acordo com os vizinhos, o homem estava acorrentado a uma cama, sem lençóis ou cobertores, no recito repleto de fezes e urina. A suspeita é de que a madrasta do jovem, que é enfermeira, o mantivesse dopado.
Ao jornal Folha de São Paulo, o jardineiro e morador da vizinhança João Batista, de 58 anos, contou que Armando "despareceu" durante a adolescência. O pai, hora contava que o rapaz tinha ido para o interior, hora para Pernambuco. "Sempre uma história diferente. Mas dizia que estava bem", relata o vizinho.
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