Hipótese
Polícia investiga retaliação de presos em ataques a ônibus em Campina Grande
Três adolescentes suspeitos de participar da tentativa de queimar o segundo ônibus já foram apreendidos
Publicado em: 27/07/2015 20:11 Atualizado em:
Criminosos incendiaram um ônibus e tentaram atear fogo em outro veículo nesta segunda-feira, em Campina Grande, na Paraíba, a cerca de 120 quilômetros da capital, João Pessoa. Segundo as autoridades estaduais ninguém ficou ferido nas duas ocorrências. Três adolescentes suspeitos de participar da tentativa de queimar o segundo ônibus já foram apreendidos.
Os dois ataques ocorreram horas após um princípio de rebelião ser contido no Complexo Penitenciário do Serrotão, também em Campina Grande. Os atentados lembram o modus operandi (modo de agir) de outros três casos registrados na primeira quinzena de maio, quando, segundo a Polícia Civil, presos que cumprem pena nessa mesma unidade prisional ordenaram os ataques ao transporte coletivo.
A Polícia Civil não descarta a hipótese de as duas novas ocorrências serem retaliação dos criminosos às mudanças implementadas no Serrotão. Segundo o superintendente regional da Polícia Civil em Campina Grande, delegado Luciano Soares, a diretoria do complexo vem aplicando de forma mais rigorosa as regras de segurança, como a segregação dos presos por pavilhão durante os banhos de sol, com cada grupo saindo para o pátio por vez.
O primeiro ônibus foi queimado por volta das 11h30 de hoje, no bairro da Ramadinha, zona oeste da cidade. A ocorrência foi primeiramente atendida por equipes do Corpo de Bombeiros, mas, segundo a assessoria da corporação, quando a equipe chegou, o fogo já tinha se espalhado pelo veículo e os criminosos já tinham deixado o local.
De acordo com o delegado Soares, testemunhas relataram que quatro homens pararam o ônibus, ordenaram que os passageiros e o motorista descessem e espalharam gasolina antes de atear fogo no veículo. Em seguida, fugiram em um carro já localizado, abandonado não muito longe do local da ocorrência.
O segundo ônibus foi parado no bairro de Santa Rosa por quatro pessoas. Os criminosos também chegaram a jogar gasolina no interior do veículo, mas, segundo o delegado, o fogo foi apagado antes que as chamas se espalhassem. Os autores do ataque deixaram o local, mas, na sequência, policiais militares apreenderam três adolescentes que foram identificados como suspeitos e estão sendo ouvidos.
Segundo o delegado, os dois atentados contra o transporte público e o princípio de rebelião no Complexo Penitenciário do Serrotão podem estar relacionados. Além das regras mais rígidas de segurança, durante o último fim de semana, agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais fizeram uma operação pente-fino, buscando drogas, armas e celulares no interior da unidade.
Apesar de rapidamente contido, o princípio de rebelião desta manhã exigiu o envio de policiais militares para auxiliar os agentes penitenciários do Serrotão. Um detento de 26 anos foi ferido na cabeça durante o tumulto. Embora, inicialmente, o ferimento tenha sido identificado como um tiro, o delegado afirmou que é preciso esperar pelo laudo médico, pois pode ter sido causado por algum objeto perfurante.
A Agência Brasil não conseguiu falar com o diretor técnico responsável pela unidade do Hospital de Trauma de Campina Grande em que o apenado Weder Ruane Frazão de Melo, de 26 anos, está internado em estado gravíssimo. A assessoria de imprensa do hospital, por sua vez, não soube informar detalhes sobre o ferimento. Melo deu entrada no hospital por volta das 8h, levado por agentes penitenciários.
Os dois ataques ocorreram horas após um princípio de rebelião ser contido no Complexo Penitenciário do Serrotão, também em Campina Grande. Os atentados lembram o modus operandi (modo de agir) de outros três casos registrados na primeira quinzena de maio, quando, segundo a Polícia Civil, presos que cumprem pena nessa mesma unidade prisional ordenaram os ataques ao transporte coletivo.
A Polícia Civil não descarta a hipótese de as duas novas ocorrências serem retaliação dos criminosos às mudanças implementadas no Serrotão. Segundo o superintendente regional da Polícia Civil em Campina Grande, delegado Luciano Soares, a diretoria do complexo vem aplicando de forma mais rigorosa as regras de segurança, como a segregação dos presos por pavilhão durante os banhos de sol, com cada grupo saindo para o pátio por vez.
O primeiro ônibus foi queimado por volta das 11h30 de hoje, no bairro da Ramadinha, zona oeste da cidade. A ocorrência foi primeiramente atendida por equipes do Corpo de Bombeiros, mas, segundo a assessoria da corporação, quando a equipe chegou, o fogo já tinha se espalhado pelo veículo e os criminosos já tinham deixado o local.
De acordo com o delegado Soares, testemunhas relataram que quatro homens pararam o ônibus, ordenaram que os passageiros e o motorista descessem e espalharam gasolina antes de atear fogo no veículo. Em seguida, fugiram em um carro já localizado, abandonado não muito longe do local da ocorrência.
O segundo ônibus foi parado no bairro de Santa Rosa por quatro pessoas. Os criminosos também chegaram a jogar gasolina no interior do veículo, mas, segundo o delegado, o fogo foi apagado antes que as chamas se espalhassem. Os autores do ataque deixaram o local, mas, na sequência, policiais militares apreenderam três adolescentes que foram identificados como suspeitos e estão sendo ouvidos.
Segundo o delegado, os dois atentados contra o transporte público e o princípio de rebelião no Complexo Penitenciário do Serrotão podem estar relacionados. Além das regras mais rígidas de segurança, durante o último fim de semana, agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais fizeram uma operação pente-fino, buscando drogas, armas e celulares no interior da unidade.
Apesar de rapidamente contido, o princípio de rebelião desta manhã exigiu o envio de policiais militares para auxiliar os agentes penitenciários do Serrotão. Um detento de 26 anos foi ferido na cabeça durante o tumulto. Embora, inicialmente, o ferimento tenha sido identificado como um tiro, o delegado afirmou que é preciso esperar pelo laudo médico, pois pode ter sido causado por algum objeto perfurante.
A Agência Brasil não conseguiu falar com o diretor técnico responsável pela unidade do Hospital de Trauma de Campina Grande em que o apenado Weder Ruane Frazão de Melo, de 26 anos, está internado em estado gravíssimo. A assessoria de imprensa do hospital, por sua vez, não soube informar detalhes sobre o ferimento. Melo deu entrada no hospital por volta das 8h, levado por agentes penitenciários.
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