Publicado em: 25/07/2015 09:40 Atualizado em: 25/07/2015 09:57
Aos 15 anos, o adolescente Christiano Pereira Tavares, que tornou-se símbolo das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), morreu. O falecimento aconteceu no dia três deste mês, no Rio de Janeiro, mas só agora veio à público.
O óbito foi registrado na Unidade de Pronto Atendimento de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, unidade de saúde que estampa nas paredes a foto do menino, aos oito anos de idade. Era garoto-propaganda da UPA, inaugurada em maio de 2009. O paciente deu entrada, às 23h15m inconsciente e apresentando características de intoxicação exógena. Segundo a equipe médica, foi submetido a todos os procedimentos de reanimação, mas 40 minutos depois, estava morto. No laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), informação sobre uso de drogas e pedido de autopsia. Suseita-se de overdose pelo consumo de loló. O corpo foi sepultado no Cemitério de Inhaúma.
No dia 19 de fevereiro de 2008, a foto de Christiano nadando em uma poça, num vazamento da companhia de abastecimento, comoveu o então presidente Lula, que quis conhecê-lo no comício de inauguração das obras. Christiano emocionou o país ao abraçar o presidente e passou a ser chamado de Lulinha. Já aos nove anos, ele nadou na piscina do Pólo Esportivo de Manguinhos, recém inaugurada na comunidade, que também receneu uma quadra poliesportiva e a referida UPA.
