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Manifestantes ocupam o Masp em protesto contra redução da maioridade penal
Publicado em: 07/07/2015 21:03 Atualizado em:
Manifestantes ocuparam o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na região da Avenida Paulista, em protesto contra a redução da maioridade penal. Eles criticam também a manobra utilizada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para conseguir aprovar a medida na semana passada, em primeira votação.
“Já temos um posicionamento contrário à redução da maioridade penal. O que ocorreu semana passada nos indignou e fez com que viéssemos para rua, de modo a pressionar para que esse tipo de situação não ocorra mais”, disse Murilo Magalhães, um dos organizadores da manifestação. Estavam previstos atos também em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.
No dia 2, a Câmara dos Deputados derrubou a rejeição à redução da maioridade penal e aprovou uma emenda substitutiva, praticamente idêntica ao texto derrubado no dia anterior (1º), reduzindo a maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.
Estudantes e integrantes de movimentos sociais tentaram chegar ao local, mas foram impedidos pela segurança da Casa. O PT, PCdoB, PDT, PSB, PPS, PV, PROS foram contrários à aprovação. O PSOL entrou em obstrução.
“No primeiro dia de votação, a juventude conseguiu pressionar o Congresso para que não aprovasse a redução. No dia seguinte, Eduardo Cunha manobrou e aprovou. A redução não resolve o problema da violência. Pelo contrário, vai aumentar. Não é verdade que a maioria dos crimes é cometida por pessoas com menos de 18 anos. A maioria é cometida por maiores de idade. Defendemos o emprego do Estatuto da Criança e do Adolescente, que já garante punição em crimes nesses caso”, destacou Magalhães.
A manifestação tomou praticamente todo o vão livre do Masp por volta das 19h15. A Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), a Central Única dos Trabalhadores CUT e o PCO também participaram do ato, convocado pela internet.
“Já temos um posicionamento contrário à redução da maioridade penal. O que ocorreu semana passada nos indignou e fez com que viéssemos para rua, de modo a pressionar para que esse tipo de situação não ocorra mais”, disse Murilo Magalhães, um dos organizadores da manifestação. Estavam previstos atos também em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.
No dia 2, a Câmara dos Deputados derrubou a rejeição à redução da maioridade penal e aprovou uma emenda substitutiva, praticamente idêntica ao texto derrubado no dia anterior (1º), reduzindo a maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.
Estudantes e integrantes de movimentos sociais tentaram chegar ao local, mas foram impedidos pela segurança da Casa. O PT, PCdoB, PDT, PSB, PPS, PV, PROS foram contrários à aprovação. O PSOL entrou em obstrução.
“No primeiro dia de votação, a juventude conseguiu pressionar o Congresso para que não aprovasse a redução. No dia seguinte, Eduardo Cunha manobrou e aprovou. A redução não resolve o problema da violência. Pelo contrário, vai aumentar. Não é verdade que a maioria dos crimes é cometida por pessoas com menos de 18 anos. A maioria é cometida por maiores de idade. Defendemos o emprego do Estatuto da Criança e do Adolescente, que já garante punição em crimes nesses caso”, destacou Magalhães.
A manifestação tomou praticamente todo o vão livre do Masp por volta das 19h15. A Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), a Central Única dos Trabalhadores CUT e o PCO também participaram do ato, convocado pela internet.
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