Irã lança mísseis contra bases militares dos EUA no Catar, dizem agências
Agências internacionais informaram que a Base americana de Al-Udeid, no Qatar, é um dos alvos. O Irã lançou seis mísseis, mas não foi confirmado se eles conseguiram atingir o local.
A guerra no Oriente Médio seguiu sua escalada, nesta segunda (23).
Informações de agências de notícias do país apontam que o Irã lançou uma operação de mísseis chamada "Anunciação da Vitória" contra bases militares dos Estados Unidos no Iraque e no Catar.
Ainda segundo essas informações, explosões foram ouvidas em Doha.
Como foi
Agências internacionais informaram também que a Base americana de Al-Udeid, no Qatar, é um dos alvos. O Irã lançou seis mísseis, mas não foi confirmado se eles conseguiram atingir o local.
Mais ataques
Mais cedo, Israel voltou a lançar ataques aéreos contra o Irã.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) estão atacando alvos no centro de Teerã com “intensidade sem precedentes”. O foco dos ataques é a sede da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) e, segundo a IDF, vários soldados iranianos foram mortos.
De acordo com Katz, o exército israelense está “atacando alvos do regime e órgãos de repressão do governo, no coração de Teerã”, como, por exemplo, “o quartel-general de Basij, a Prisão de Evin para presos políticos e opositores do regime, o relógio da ‘Destruição de Israel’ na Praça Palestina e o quartel-general de segurança interna da Guarda Revolucionária”.
Otan
Também nesta segunda, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmou que a aliança militar transatlântica concorda que não se deve permitir que o Irã desenvolva uma arma atômica.
"Em relação à Otan e sua posição sobre o programa nuclear iraniano, os aliados concordam há muito tempo que o Irã não deve desenvolver uma arma nuclear", disse Rutte na véspera de uma cúpula da aliança.
"Meu maior medo é que o Irã possua, possa utilizar e implantar uma arma nuclear para consolidar seu controle sobre Israel, toda a região e outras partes do mundo", insistiu o líder da Otan.