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Manifestante baleado em protesto anti-Trump morre nos EUA

A vítima foi atingida por um dos três disparos efetuados por outro manifestante

Por AFP

Demonstrators take part in a protest against the Trump administration during the "No Kings" national rally in downtown Los Angeles, California, on June 14, 2025, on the same day as President Trump's military parade in Washington, DC. Tens of thousands of protesters rallied nationwide Saturday against Donald Trump ahead of a huge military parade on the US president's 79th birthday -- as the killing of a Democratic lawmaker underscored the deep divisions in American politics. "No Kings" demonstrators took to the streets in New York, Los Angeles, Chicago, Philadelphia, Houston, Atlanta and hundreds of other cities across the United States to condemn what they call Trump's dictatorial overreach. (Photo by RINGO CHIU / AFP) Caption

O manifestante baleado no sábado (14) durante um protesto contra o presidente Donald Trump, em Salt Lake City, capital de Utah, morreu neste domingo (15), segundo a polícia dos Estados Unidos.

Arthur Folasa Ah Loo, de 39 anos, foi ferido a bala em Salt Lake City, durante uma das centenas de manifestações que ocorreram na véspera em todo o país sob o slogan "Sem Reis" ("No Kings") para rejeitar as políticas de Trump.

Ele foi atingido por um dos três disparos efetuados por outro manifestante contra um jovem de 24 anos que sacou um rifle AR-15 no meio do protesto. A corporação acrescentou ainda que o homem que portava a arma, identificado como Arturo Gamboa, foi "preso e encarcerado acusado de assassinato", embora as acusações ainda sejam preliminares e precisem ser confirmadas pela Promotoria.

Gamboa não possuía antecedentes criminais, segundo o chefe de polícia, que afirmou que os investigadores ainda estão na fase inicial da apuração para determinar seus possíveis motivos.

Os Estados Unidos atravessam um período de intensa polarização política, especialmente desde a vitória eleitoral do republicano Trump no ano passado.

Os disparos durante o protesto de sábado causaram pânico entre a multidão em Salt Lake City e ocorreram poucas horas após uma deputada estadual de Minnesota ter sido assassinada em sua casa, em um crime que aparentemente teve motivação política.