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PE: Líder do NE em geração de empregos

Pernambuco se destacou mais uma vez como o maior gerador de empregos com carteira assinada no Nordeste, mantendo-se como o terceiro maior do Brasil

Publicado: 04/11/2024 às 10:12

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A taxa de desemprego caiu para 6,4% no Brasil e o mercado formal segue em alta na contratação de mão de obra formal. Os dados mais recentes do Novo Caged e da PNAD Contínua mantiveram a trajetória positiva para o mercado de trabalho em setembro de 2024 no país. O Brasil criou 247,8 mil empregos formais no mês, enquanto a taxa de desemprego recuou para 6,4% no trimestre encerrado em setembro, o segundo menor índice desde o início da série histórica, em 2012.

O saldo do Caged representou uma alta de 21,1% na comparação com o mesmo mês de 2023, quando foram registrados 204,7 mil postos. No acumulado do ano, o saldo é positivo em 1,98 milhão de vagas, ficando positivo nos 5 grandes agrupamentos econômicos. Os setores de Serviços e Indústria lideraram as contratações, com 128,4 mil e 59,8 mil novos empregos, respectivamente.

Todas as 27 Unidades da Federação apresentaram saldo positivo em setembro. São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco foram os destaques, com 61,7 mil, 19,7 mil e 17,8 mil novas vagas, respectivamente. Pernambuco se destacou mais uma vez como o maior gerador de empregos com carteira assinada no Nordeste, mantendo-se como o terceiro maior do Brasil. No acumulado do ano, Pernambuco vem em nono lugar no Brasil e segundo do Nordeste, com 61,7 mil vagas líquidas, somente atrás da Bahia, que gerou 96,5 mil vagas líquidas.

A taxa de desemprego brasileira caiu 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior (6,6%) no país e 1,3 ponto percentual comparada ao mesmo período de 2023 (7,7%), mostrando um cenário favorável ao mercado de trabalho. A população ocupada alcançou 103 milhões, novo recorde, com destaque para a Indústria e o Comércio, que juntos absorveram 709 mil trabalhadores no trimestre.

Os resultados reforçam a tendência de crescimento tanto na geração de empregos formais quanto na redução da taxa de desemprego no Brasil. O saldo positivo registrado indica um cenário de atividade econômica impulsionada por contratações nos setores de serviços, principalmente comércio, e indústria.

A política fiscal expansionista no Brasil tem apresentado resultados de aumento do PIB, além do esperado, principalmente no setor de serviços. Os resultados são bons no curto prazo, mas também lançam desafios para a política monetária, especialmente no contexto de um mercado de trabalho superaquecido e da pressão inflacionária que resulta em juros elevados.

Pernambuco, por sua vez, vem aproveitando de um momento de crescimento econômico acima da média nacional, fruto de novos investimentos no estado, o que se reverte em maiores contratações de trabalhadores formais, principalmente. Segundo o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central, o PIB de Pernambuco cresceu 3,6% até agosto desse ano, mas o crescimento da mão de obra formal foi de 4,23% no ano até setembro, na comparação com o ano passado.
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