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Wollying: o bullying entre mulheres

Prática ocorre quando mulheres ofendem, descredenciam outras mulheres de forma declarada, publicamente ou através de artimanhas como fofoca ou calúnia

Publicado: 23/07/2024 às 10:20

/Foto: Freepik

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Wollying é o maltrato psicológico às mulheres por parte de outras mulheres. O termo vem da união de duas palavras: woman, que significa mulher em inglês, e bullying. Quem pratica, recebe o nome de wolly. 

A prática ocorre quando mulheres, em qualquer local e de forma consciente ou não, julgam, ofendem, descredenciam outras mulheres de forma declarada, publicamente ou através de artimanhas como fofoca, difamação, calúnias entre outras ações. 

Suas causas podem estar na competição por aceitação social, popularidade ou nos relacionamentos. Há muita pressão no mundo feminino para ter um determinado padrão de comportamento e aparência. Quem não se encaixa nesses padrões pode ser alvo de bullying (intimidação sistemática). Quando esse tipo de violência parte de outras mulheres, os impactos são ainda mais dolorosos, pois vêm de pessoas de quem se espera apoio, compreensão e empatia. 

Alguns dos comportamentos que caracterizam wollying são ataques físicos, insultos pessoais, apelidos pejorativos, ameaças por quaisquer meios, grafites depreciativos, expressões preconceituosas, isolamento social premeditado e piadinhas maldosas.

A vítima do wollying costuma desenvolver baixa auto-estima, desequilíbrio emocional, problemas de autoimagem, insegurança, sentimentos de medo, desamparo, rejeição, solidão e incompreensão. Nos casos mais graves, depressão e pensamentos de suicídio. 

Quanto à wolly, curiosamente ela pratica wollying para se proteger do mesmo dano que ela causa: a crítica, o descrédito ou a rejeição. Essa conduta pode ocasionar um comportamento obsessivo, no intuito de manter um estado prevalente às demais: cuidado excessivo com a imagem, interesse desmedido em ser atraente para homens e mulheres, busca por ser a melhor mãe, esposa ou profissional.

Sororidade, que é a aliança entre mulheres, é o oposto do wollying. Carrega a ideia de que as mulheres ficam mais fortes quando se unem. Portanto, todo cuidado com as wollys, que são pessoas fracas que enfraquecem outras mulheres. 

PRIMEIRA BRASILEIRA A SE CLASSIFICAR PARA A PROVA OLÍMPICA DE TIRO AO PRATO
 
 
 
A atleta gaúcha, Georgia Furquim, é a primeira brasileira a se classificar para a prova olímpica no skeet feminino, conhecido como tiro ao prato. 

O tiro esportivo é uma das modalidades mais tradicionais do programa olímpico. No skeet, dois pratos são lançados de diferentes lugares do campo de competição, e o atleta precisa quebrá-los com dois tiros de espingarda, em diferentes posições. No total, são lançados 125 pratos, divididos em cinco séries de 25 pratos.

Aos 27 anos, a gaúcha já conquistou diversas medalhas ao longo da carreira, entre elas duas de ouro: nos jogos Sul-Americanos de Cachabamba, na Bolívia, em 2018, e na Copa Sudamericana, disputada no Rio de Janeiro, em 2023.

As Olimpíadas de Paris-2024 começam, oficialmente, no dia 26 de julho com uma cerimônia de abertura ao ar livre, às margens do Rio Sena. Serão 19 dias de evento, com o encerramento marcado para 11 de agosto, no Stade de France, em Saint-Denis.

APROVADO O PROJETO QUE DOBRA PENALIDADES EM INFRAÇÕES CONTRA ÁRBITRAS ESPORTIVAS 
 
 

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o projeto 578/24, que agrava as penalidades desportivas nos casos de infrações contra árbitras. O texto altera a Lei Pelé e a proposta protege a integridade física e emocional das profissionais mulheres, além de encorajar a participação em atividades desportivas, fortalecendo a igualdade.

Assim, segundo a Agência Câmara de Notícias, as penas disciplinares para as infrações cometidas contra árbitras esportivas deverão ser aplicadas em dobro, nos casos de violência contra a mulher em competições profissionais e não profissionais.

Segundo a Lei Pelé, as penas em caso de transgressões relativas à disciplina e às competições desportivas sujeitam o infrator a:

  • advertência;
  • eliminação;
  • exclusão de campeonato ou torneio;
  • indenização;
  • interdição de praça de desportos;
  • multa;
  • perda do mando do campo;
  • perda de pontos;
  • perda de renda;
  • suspensão por partida; ou
  • suspensão por prazo.%u2028

O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pelas comissões do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta também precisa ser aprovada pelo Senado.
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