COLUNA
Solo date: sair sozinha está na moda
Termo, que vem do inglês e significa "encontro sozinho", representa a valorização da importância de investir num relacionamento consigo mesmo
Por: Claudia Molinna
Publicado em: 18/06/2024 10:10
![]() |
Foto: Freepik |
Sair sem a companhia de ninguém, solo date, é a nova tendência. Seja para a pessoa se namorar ou para se conhecer melhor, representa uma jornada de autoconhecimento e autoamor.
A hashtag solodate bombou nas redes sociais. O termo vem do inglês e significa “encontro sozinho”. É a valorização da importância de investir num relacionamento consigo mesmo para, inclusive, saber escolher melhor as parcerias afetivas, pois quem se conhece e se ama, não escolhe estar ao lado de quem não lhe faz bem.
Passar um tempo na própria companhia não é um conceito novo, mas para as mulheres é uma condição bem moderna, já que num passado não muito remoto, elas só podiam sair acompanhadas. Hoje, uma mulher sozinha num restaurante ou bar é sinônimo de uma pessoa bem resolvida, que preza a solitude.
Paul Tillich, um dos mais importantes teólogos do século XX, tornou famosa a palavra solitude, que é o isolamento voluntário, ao associa-la à glória e felicidade de estar sozinho no seu livro O Eterno Agora. Alguns dos benefícios de um solo date são:
- Tempo de qualidade consigo mesmo. Ao se concentrar em seus pensamentos, sentimentos e desejos, oferece a si mesmo a atenção e o cuidado que você merece (e que espera que os outros deem).
- Maior autoconsciência, compreendendo melhor o que gosta ou quer de verdade.
- Autoconfiança e autoestima, ao mostrar que é capaz de aproveitar sua própria companhia e se divertir sem depender de outros.
- Relaxamento, pois ao reservar um tempo para recarregar as energias, longe da ansiedade de ter alguém do lado para ser feliz, fica mais fácil ser leve e de bem com a vida.
PENSÃO PARA O RESPONSÁVEL POR PESSOA COM DOENÇA RARA INCAPACITANTE
A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que institui uma pensão especial para mãe, pai ou responsável por pessoa diagnosticada com doença rara incapacitante. A pensão especial será mensal, vitalícia e intransferível, com o valor de um salário mínimo e será concedida ao cuidador que preste assistência em tempo integral sem trabalho remunerado.
Segundo a Agência Câmara de Notícias, a pensão não poderá ser acumulada com indenizações pagas pela União, com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou com pensões e benefícios de proteção social dos militares. Ou seja, para receber a pensão, o responsável deverá desistir de receber essas fontes de recurso. Porém, a pessoa com doença rara poderá continuar recebendo o BPC ou outro benefício social.
O pedido da pensão deverá ser feito ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Sua concessão dependerá de perícia médica para constatar a doença rara incapacitante, assim como a dependência da pessoa para sobreviver, com reavaliação a cada dois anos. O requisito é que a mãe ou o responsável se dedique em tempo integral à criança ou ao adolescente, cuidando de sua alimentação, higiene e locomoção, ficando impossibilitada de exercer atividade remunerada. Caso fique demonstrado o abandono do cuidado, a pensão será suspensa.
O texto aprovado é uma nova versão do substitutivo elaborada pela deputada Chris Tonietto (PL-RJ) que traz elementos de três propostas (PLs 3645/20, 1354/22, e 687/23). O projeto original é do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE).
A doença rara afeta até 65 pessoas em cada 100 mil. Em geral, elas são crônicas, progressivas e incapacitantes, muitas vezes levando à morte, e afetam a qualidade de vida das famílias.
MUNDO LEVARÁ MAIS CINCO GERAÇÕES PARA ATINGIR A PARIDADE DE GÊNERO
Segundo o Fórum Econômico Mundial, o mundo levará ao menos 134 anos, cerca de cinco gerações, para atingir a paridade de gênero.
O relatório "Global Gender Gap Report" avaliou aspectos de política, economia, educação e saúde em 146 países, determinando quantos por cento da disparidade entre homens e mulheres já foi resolvida. Conclusão: foi solucionada 68,5% da diferença e o avanço mundial foi de 0,1 ponto percentual desde o ano passado.
Na economia, houve uma redução de 17 anos desde a edição passada, em 2023 —agora, a estimativa de paridade para a área é de 152 anos. O índice está em 60,5%. Para essa conta, são avaliados aspectos como salários, participação na força de trabalho, e oportunidades de ascensão na carreira. A paridade de participação na força de trabalho (65,7%) vem se recuperando desde a pandemia, quando estava em 62,3%.
A maioria dos países no relatório (56%) tem leis que exigem a remuneração igualitária entre homens e mulheres, mas apenas 20% deles têm transparência e mecanismos para garantir seu cumprimento.
Mais Colunas
Mais lidas
ÚLTIMAS