COLUNA

Síndrome do ninho vazio: a saudade dos filhos independentes

Termo foi criado nos anos 70 para descrever a imensa tristeza que alguns pais sentem quando os filhos saem de casa para viverem de forma independente

Publicado em: 20/02/2024 10:12 | Atualizado em: 20/02/2024 10:22

 (Foto: Freepik)
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Nos anos 70, o psiquiatra Kenneth M. Adams criou o termo “síndrome do ninho vazio” para descrever a imensa tristeza e melancolia que alguns pais sentem quando os filhos saem de casa para viverem de forma independente. 

A síndrome do ninho vazio não é considerada um transtorno, mas uma reação emocional natural, muito comum em pais cujas vidas sempre foram centradas na criação dos filhos. Estes são alguns dos seus sintomas característicos:

  • Dúvidas existenciais;
  • Arrependimentos;
  • Choro frequente;
  • Ansiedade;
  • Alterações de humor;
  • Nostalgia;
  • Sensação de perda e solidão;
  • Desânimo ou cansaço sem causa aparente;
  • Dificuldade de socialização;
  • Diminuição da libido;
  • Distúrbios de sono. 

Alguns pais experimentam as sensações semelhantes de quem está de luto, passando pelas mesmas fases enfrentadas quando alguém próximo morre. Primeiro a negação: resistência em aceitar a mudança. Depois raiva: passando a reclamar mais. Em seguida, período de negociação: tentar controlar quem saiu, mesmo que de longe. Por fim: depressão profunda e aceitação. 

O tempo de duração varia de acordo com a maturidade emocional. Contudo, pode ser uma ótima oportunidade para novas experiências e reconexão com o próprio eu. Estes são alguns exemplos de atitudes para vencer a síndrome do ninho vazio:

  • Ressignificar a saída dos filhos. Pais acertam na educação quando criam os filhos para a independência, então, que eles se tornem adultos independentes deve ser motivo de satisfação e de orgulho.
  • Redescobrir interesses e sonhos esquecidos. 
  • Aproveitar a privacidade para fazer o que não podia antes.
  • Buscar apoio emocional, através de amigos ou psicoterapia. 
  • Encontrar novas companhias, o que pode incluir um pet.

MULHERES E NEGROS COM DESEMPREGO ACIMA DA MÉDIA NACIONAL
 
 (Foto: Freepik)
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Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2023 a taxa de desocupação de mulheres e negros (conjunto de pretos e pardos) ficou acima da média nacional. 

Enquanto o país alcançou o índice de 7,4% no último trimestre, a taxa das mulheres ficou em 9,2%, enquanto a dos homens fechou em 6%. Traduzindo: o desemprego das mulheres é 53,3% maior que o dos homens. A diferença já foi de 69,4% no 1º trimestre de 2012, quando começou a série histórica do IBGE. A menor discrepância registrada foi de 27% no 2º trimestre de 2020.

Observando a cor da pele, a população branca apresentou taxa de desemprego de 5,9%, enquanto a de pretos (8,9%) e pardos (8,5%) superou a média nacional. Desta forma a diferença entre os grupos é quase igual à do início da série histórica, quando a taxa dos brancos era de 6,7%, a dos pretos correspondia a 9,7%, e a dos pardos, a 9,2%. A média nacional atingia 8% na época.

CASTRAÇÃO QUÍMICA E CIRÚRGICA DE CONDENADOS POR ABUSO SEXUAL INFANTIL EM MADAGASCAR
 
 (Foto: Freepik)
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O Parlamento de Madagascar, na África, aprovou o projeto de lei que permite a castração química e cirúrgica de condenados por abuso sexual infantil, que consiste na administração de medicamentos que reduzem a libido e inibem o desejo sexual. 

O método cirúrgico é reversível e também é aplicado como prevenção contra agressão sexual ou punição para estuprados, em países como Rússia, Polônia, Coreia do Sul e Indonésia. Quando se trata de castração cirúrgica, o procedimento é permanente.

Segundo o projeto de lei, os acusados de abusar sexualmente de crianças menores de 10 anos, serão punidos com a castração cirúrgica, enquanto os estupradores de crianças entre 10 e 13 anos poderão sofrer castração cirúrgica ou química. No caso de abuso de adolescentes entre 14 e 17 anos, a punição será a castração química.

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