COLUNA

Alergia emocional: a reação exagerada às emoções

Quando a alergia emocional não é diagnosticada ou tratada corretamente, pode agravar o quadro de doenças como Psoríase, vitiligo e urticária

Publicado em: 16/01/2024 10:02

 (Foto: Freepik)
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Sabia que aquela coceirinha chata, vermelhidão, suor em excesso, inchaço na epiderme, tosse, espirro, nariz trancado, grande produção de muco ou, até mesmo, falta de ar e insônia podem ser um processo alérgico emocional? 

Neste caso, são uma consequência das ansiedades e desgastes diários, como uma resposta imunológica às situações altamente estressantes. Quando a alergia emocional não é diagnosticada nem tratada corretamente, pode agravar o quadro de doenças dermatológicas pré-existentes, como no caso da Psoríase, vitiligo e urticária. 

O aumento da produção de catecolaminas, substâncias que liberam o hormônio cortisol, são a provável causa da alergia emocional. O organismo provoca uma reação inflamatória, iniciando o ciclo alérgico, pois nosso sistema imunológico se protege dos processos químicos gerados por emoções inadequadas. As manifestações dos sintomas geralmente acontecem na pele, que possui terminações nervosas ligadas diretamente aos fatores emocionais.

O tratamento é realizado com medicamentos antialérgicos. Em caso de persistência, talvez seja necessário um acompanhamento psicológico. Também  pode ser prescrito o uso de corticoides ou outros medicamentos, para resultados mais significativos. Para prevenir, recomenda-se: 

  • manter uma alimentação balanceada;
  • praticar exercícios físicos regulares;
  • fazer psicoterapia;
  • praticar meditação;
  • procurar cultivar relações saudáveis;
  • organizar compromissos para evitar imprevistos estressantes;
  • buscar alternativas profissionais em caso de estresse oriundo de trabalho;
  • regular bem as horas de sono.

SUTIà ESPORTIVO ADEQUADO PODE MELHORAR O DESEMPENHO DE CORRIDA EM 7%
 
 (Foto: Freepik)
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Segundo dados do periódico Frontiers in Sports and Active Living, que analisou o efeito de um bom sutiã esportivo na biomecânica deste esporte, 72% das mulheres sentem dor nos seios durante a corrida. 

Os pesquisadores analisaram a influência do suporte da mama na rigidez da articulação do joelho durante a corrida em esteira. A medida indica a resistência da articulação do joelho ao movimento quando a força é aplicada. Essa rigidez tem sido associada a menor consumo de oxigênio, melhor desempenho e lesões relacionadas à corrida.

Na pesquisa foram utilizados dois tipos de sutiãs esportivos, um de alta e outro de baixa sustentação. Para fins de comparação, as mulheres também realizaram o experimento sem o uso de sutiã. Cada participante realizou sessões de corrida de três minutos em cada uma das três condições de suporte de mama. Foram 12 pessoas, entre 18 e 35 anos, acostumadas a correr como atividade de lazer. 

O experimento mostrou que o aumento dos níveis de suporte da mama foi associado a uma maior rigidez da articulação do joelho. Em comparação com a condição de controle (sem uso de sutiã), as condições de baixo e alto suporte foram associadas a aumentos de 2% e 5% na rigidez da articulação do joelho, respectivamente.

No geral, levando em consideração esses resultados e os resultados de pesquisas anteriores, um sutiã esportivo de alto suporte pode melhorar o desempenho de corrida de uma mulher em 7%.  Assim, conclui-se que o suporte dos seios não apenas influencia no movimento dos seios, como também as compensações ocorrem em todo o corpo. 

LEI DO MINUTO SEGUINTE E VIOLÊNCIA SEXUAL 
 
 (Foto: Freepik)
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A Lei do Minuto Seguinte garante às vítimas de violência sexual, o direito a atendimento obrigatório e gratuito, no minuto seguinte à agressão. A norma considera violência sexual qualquer forma de ato sexual não consentido e ainda garante que hospitais da rede pública ofereçam às vítimas atendimento emergencial, integral e multidisciplinar, visando ao controle e tratamento dos agravos físicos e psíquicos decorrentes do abuso, e encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social. 

Do atendimento, fazem parte a profilaxia da gravidez e de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Basta a palavra da vítima para o atendimento, não sendo preciso registrar boletim de ocorrência antes.

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