O que fazer com o centro do Recife?

A reocupação do centro do Recife é fundamental para a revitalização econômica da região. Essa é uma das constatações do estudo realizado pela Ceplan Consultoria a pedido da Fecomércio Pernambuco. Ao longo das últimas décadas, o Centro do Recife foi sendo abandonado não só pela população residente, mas também pelas instituições públicas e privadas que mantinham negócios na área central da capital pernambucana, a exemplo das secretarias de Educação e de Administração e da Superintendência da Polícia Federal.

 

O abandono do centro do Recife, por entidades da administração pública tirou do área a circulação de contingente flutuante de potenciais consumidores com alto poder aquisitivo, que em grande medida movimentavam o setor de comércio e serviços dos bairros do centro expandido. Assim, não restou outra alternativa às empresas que não fosse ir atrás de seus clientes.

 

A área central do Recife possui três atividades principais: Tecnologia da Informação, Comunicação e Economia Criativa (Bairro do Recife), Serviços Médicos e Hospitalares (Ilha do Leite/Paissandu) e Educação (Boa Vista/Soledade). Fortalecer essas atividades e incentivar a reocupação residencial do centro é o caminho para a sua revitalização, segundo leva a concluir o estudo.

 

Entre 1991 e 2010, o centro expandido do Recife perdeu 10 mil residentes, movimento que ao que tudo indica foi intensificado nos últimos 20 anos, segundo observa a Ceplan em seu estudo. Para resgatar esses habitantes, o setor imobiliário destaca que é necessário criar uma infraestrutura de comércio (supermercados, lojas, padarias) e serviços. Na outra ponta, empresários do setor de comércio e serviço destacam que a abertura de empreendimentos depende da criação da demanda. Assim, ficamos no impasse de quem vem primeiro, a oferta ou a demanda? 

 

Os microempreendedores individuais do Nordeste são os que pagam mais caro pelo crédito. Segundo levantamento do Sebrae, os juros médios cobrados aos MEIs da região chegam a 51%, ante uma média nacional de 44,04%.

 

Amanhã é o Dia Mundial da Refrigeração, você sabia? E, no Brasil, o setor não tem do que reclamar. Segundo a associação do setor (Abrac), nos últimos dez anos, o mercado cresceu à taxa média anual de 16% a 22%. 

 

Com apoio da Rede Mulher Empreendedora, a Shopee lançou o Prêmio Mulher do Ano Shopee, que vai homenagear 15 empreendedoras que atuam na plataforma. São três categorias: “Nos Adaptamos”, focada nas mulheres que realizaram a transformação digital de seus negócios; “Servimos”, voltados às iniciativas que promoveram benefícios sociais nas comunidades; e “Vamos mais rápido”, que reconhece o crescimento e desempenho da loja virtual.