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PM vira réu por estupro em posto do Batalhão de Polícia Rodoviária no Cabo

Acatada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a denúncia feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o subtenente Valério envolve dois tipos penais: estupro e prevaricação

Por Bartô Leonel

Posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Cabo de Santo Agostinho

Preso por suspeita de estuprar uma mulher em um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, o subtenente da Polícia Militar de Pernambuco Luciano Valério de Moura virou réu. A informação foi confirmada ao Diario pela advogada da mulher que denunciou o policial, Maria Júlia Leonel.

Acatada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a denúncia feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) envolve dois tipos penais: estupro e prevaricação, uma vez que o subtenente Valério não apreendeu o carro da mulher que o acusa de violência sexual, durante uma blitz, em outubro deste ano.

O PM está no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), no Grande Recife, desde 15 de outubro.

Relembre o caso

O caso surgiu quando uma mulher de 48 anos afirmou ter sido estuprada pelo subtentente Valério, durante uma blitz de trânsito.

O relato da suposta vítima aponta que tudo aconteceu no dia 10 de outubro. O PM teria levado a mulher para um cômodo no batalhão e a obrigado a fazer sexo oral.

Laudos periciais, obtidos pelo Diario com exclusividade, apontam que foram encontrados traços de sêmen em colchões no local. Não ficou comprovado se o material genético coletado pertence ao subtenente.