Desembargador Carlos Gil toma posse no TJPE
Carlos Gil Rodrigues recebeu 44 votos e foi selecionado pela governadora Raquel Lyra
O novo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Carlos Gil Rodrigues Filho, tomou posse nesta quarta-feira (5), em cerimônia realizada no Salão Nobre do Palácio da Justiça, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Ele foi escolhido na última segunda-feira (3), pela governadora Raquel Lyra, para ocupar a vaga pertencente à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE) pelo dispositivo do Quinto Constitucional.
Durante a solenidade, Carlos Gil destacou a importância do apoio recebido da classe advocatícia e o compromisso com a nova função. Antes de chegar ao cargo, ele precisou integrar a lista sêxtupla de advogados, eleitos em voto direto da classe; e, depois, a lista tríplice escolhida pelo próprio Pleno do TJPE e encaminhada à governadora.
“Foram 5.983 votos. Hoje eu só quero agradecer. Recebo com profunda gratidão a honra de ter meu nome escolhido para integrar o Tribunal de Justiça de Pernambuco, representando a advocacia pernambucana pelo Quinto Constitucional”, declarou. Ele também aproveitou o momento para agradecer a todos que contribuíram para sua trajetória até o cargo. “Agradeço, de coração aos desembargadores e às desembargadoras do TJPE pela deferência e serenidade durante todo o processo, e à governadora Raquel Lyra, por ter me concedido essa missão. Sei da responsabilidade que o cargo impõe e reafirmo meu compromisso com a justiça, com o respeito às instituições e com a sociedade pernambucana”, completou.
Natural do Recife, o novo desembargador Carlos Gil Rodrigues Filho, de 42 anos, é formado pela Faculdade de Direito de Olinda, possui pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal pela Escola da Magistratura de Pernambuco (ESMAPE) e pós-graduação em Direito Eleitoral pela Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).
Entre 2020 e 2024, exerceu o cargo de Desembargador Titular do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) por dois biênios consecutivos. Durante o período, destacou-se pela assiduidade, não faltando a nenhuma sessão, e por ter encerrado o mandato sem processos pendentes de julgamento, deixando o gabinete em total regularidade. No encerramento de sua passagem pela Corte Eleitoral, ocupava a função de Ouvidor-Geral.
À frente da Ouvidoria, promoveu audiências públicas em diversas regiões do estado, fortalecendo o diálogo entre o Tribunal e a sociedade civil. As iniciativas buscaram ampliar o debate sobre temas sensíveis, como a violência política de gênero e o incentivo à participação feminina na política.