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Rebeldes houthis do Iêmen anunciam morte do seu 'primeiro-ministro' em ataque israelense

Morte de Ahmad Ghaleb al Rahwi, chefe do Governo, no Iêmen, foi informada em comunicado

Por AFP

Um membro das forças de segurança leais aos huthis do Iêmen monta guarda durante uma manifestação em solidariedade aos palestinos e à Faixa de Gaza

Os rebeldes houthis do Iêmen anunciaram, neste sábado (30), a morte de seu "primeiro-ministro" e de vários membros de seu gabinete nos bombardeios realizados na quinta-feira por Israel contra a capital, Sanaa.

"Anunciamos o martírio do combatente Ahmad Ghaleb al Rahwi, chefe do Governo, juntamente com vários dos seus ministros, no ataque perpetrado na quinta-feira pelo inimigo israelense enquanto se encontravam reunidos em Sanaa", informaram os houthis em um comunicado citado por sua emissora Al Masirah.

De acordo com o texto, "vários de seus colegas ficaram feridos, alguns gravemente".

Os houthis informaram na quinta-feira sobre ataques a Sanaa, sem especificar os alvos. O Exército israelense, por sua vez, indicou que havia bombardeado um "alvo militar" na capital iemenita.

Guerra

Apoiados pelo Irã, os rebeldes controlam amplas zonas do país — que vive uma guerra civil desde 2014 —, incluindo a capital, Sanaa, onde instalaram suas instituições políticas.

Os houthis lançaram repetidos ataques com mísseis e drones contra Israel desde o início da guerra em Gaza, afirmando agir em solidariedade com os palestinos, mas a maioria deles foi interceptada pelo exército israelense.

O último deles ocorreu na quarta-feira, quando rebeldes iemenitas reivindicaram um lançamento de mísseis contra o Estado hebreu, que informou ter interceptado os artefatos.

Nos últimos meses, também atacaram navios na costa do Iêmen que, segundo eles, têm ligações com Israel.

Por sua vez, o Exército israelense efetuou vários ataques de retaliação contra as regiões controladas pelos houthis no Iêmen, em particular o aeroporto da capital e os portos do oeste do país.