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CEO da Gerdau participa de almoço com líderes no Recife

O CEO do Grupo Moura, Paulo Sales, conduziu o bate-papo com Werneck.

Por Diario de Pernambuco

Almoço promovido pelo Experience Club Nordeste aconteceu no Instituto Ricardo Brennand

“A indústria brasileira precisa ser defendida”, enfatizou o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, durante sua participação nesta sexta-feira (8) no almoço para CEOs promovido pelo Experience Club Nordeste no Instituto Ricardo Brennand. O evento, que teve como anfitriões André Farias e Ricardo Brennand Filho, reuniu cerca de 200 das maiores lideranças empresariais do estado e o prefeito João Campos. O CEO do Grupo Moura, Paulo Sales, conduziu o bate-papo com Werneck.

Em um cenário desafiador para a indústria nacional, Werneck destacou a urgência de medidas efetivas por parte do governo para a defesa da indústria como um todo e, em particular, a do aço. “A indústria não precisa ser protegida, mas defendida contra uma competição desleal”, reiterou o executivo, enfatizando que a competitividade do setor está em risco devido ao aumento das importações que não respeitam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O aumento das importações de aço, principalmente da Ásia, tem sido um fator que compromete a viabilidade das operações locais. “É fundamental para o governo federal implantar medidas de defesa comercial”. A gente continua investindo, continua confiante, mas à medida que a gente não vê ações mais robustas do governo federal para defender uma competição de igual para igual, a gente vai ter que repensar o nível de investimento que a gente tem feito no Brasil”, declarou Werneck, acrescentando que, sem uma indústria forte, o país não pode crescer.

A fala de Werneck no evento reflete uma inquietação compartilhada por muitos líderes empresariais, que veem a necessidade de um comprometimento mais forte do governo em criar um ambiente competitivo justo para as indústrias brasileiras. “A indústria não precisa ser protegida de nada. Precisa ser defendida, porque é impossível competir assim", alertou. A defesa da indústria nacional se torna uma questão não apenas de sobrevivência, mas de sustentabilidade econômica para o futuro do país.