Brasileira morre na Argentina após ser atacada por homem em situação de rua
A vítima teve traumatismo craniano após ser empurrada no meio de uma rua em Buenos Aires
A servidora aposentada do Tribunal de Justiça (TJ-GO), Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva, de 69 anos, morreu após ser atacada por um homem em situação de rua em Buenos Aires, na Argentina.
A filha de Maria Vilma, Carolina Bizinoto, contou ao Correio Braziliense que sua mãe caiu ao ser empurrada por um homem enquanto caminhava por uma região que frequentava rotineiramente. A queda causou um traumatismo craniano fatal.
Carolina estuda medicina na capital argentina e está com a formatura marcada para o próximo mês. Segundo relato dela, a mãe havia saído, na quinta-feira (6), para buscar um valor referente ao pagamento do aluguel. “Eu estava estudando para uma prova e não pude acompanhá-la. Era um trajeto que ela conhecia muito bem, sempre fazia o mesmo caminho”, descreveu.
Maria chegou a ser socorrida com vida e levada para um hospital da região ainda na quinta, mas faleceu na madrugada da sexta-feira (7).
“O policial que atendeu o caso me mandou mensagem avisando que estava no hospital com ela. Quando cheguei, ela já estava inconsciente. Teve muito sangramento e, da madrugada de quinta para sexta, ela faleceu”, disse.
Apesar de ter sido registrado inicialmente como tentativa de homicídio pela polícia argentina, a investigaçãopassou a ser tratada como homicídio. Por isso, a família enfrenta dificuldades para obter a liberação do corpo de volta para o Brasil.
De acordo com informações do G1, osuspeito do crime chegou a ser preso pela polícia argentina por agredir uma outra pessoa pouco após deixar a brasileira ferida.
A filha relata ainda que Maria alternava seis meses em cada país para acompanhar a filha nos estudos.“Ela ficava seis meses no Brasil e seis meses aqui comigo. Sempre vinha para me dar apoio, era minha companheira em tudo", contou Carolina.
Aguardando o lado e autorização das autoridades, Carolina disse que a família iniciou uma vaquinha virtual para ajudar no custeamento do translado do corpo para o Brasil. “Eu faço absoluta questão de levar minha mãe para um enterro digno em Goiânia”, afirmou Carolina.