'Cazuza: Boas Novas' rememora fase crucial na carreira do cantor

Acabou de entrar em cartaz no Recife um dos mais aguardados documentários do ano, Cazuza: Boas Novas. Dirigido por Nilo Romero (parceiro de Cazuza em Brasil) e Roberto Moret, o filme é situado entre 1987 e 1989, época em que o cantor viveu uma das fases criativamente mais intensas da sua carreira, enquanto enfrentava também a piora da Aids, que o levou à morte em 1990. O lançamento acontece no mês que completa 35 anos de sua passagem.

No período retratado, Cazuza lançou três álbuns (Só se For a 2, Ideologia e O Tempo Não Para) e foi amplamente premiado. Realizou dezenas de apresentações coma turnê Ideologia, que viria a ser considerada um dos maiores marcos em sua obra.

Depoimentos inéditos de grandes artistas que conviveram com ele, como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Leo Jaime e Frejat, além da mãe, Lucinha Araújo, compõem o documentário, que traz ainda bastidores de apresentações do artista e arquivos revelando momentos íntimos. O filme é produzido pela 5e60 Filmes e, em 2026, ganhará exibição exclusiva no canal Curta!.

Vale lembrar que, este ano, Cazuza foi personagem importante também na ficção, através da cinebiografia de grande sucesso Homem com H, sobre Ney Matogrosso, dirigido por Esmir Filho. No longa, o artista carioca foi interpretado por Jullio Reis, amplamente elogiado pela crítica pelo seu trabalho. O saudoso Exagerado também teve sua própria vida retratada no longa Cazuza - O Tempo Não Para, vivido por Daniel de Oliveira e com direção de Walter Carvalho e Sandra Werneck.

No Recife, Cazuza: Boas Novas está em cartaz no Cinema da Fundação (Museu).