Recife é a sétima capital nordestina do ranking de qualidade de vida
Segundo o Anuário 2025 do Índice de Progresso Social (IPS), nenhum município de Pernambuco consta entre os dez mais bem colocados em qualidade de vida
Nenhum município pernambucano está entre os dez mais bem ranqueados em qualidade de vida no Nordeste. Campina Grande, na Paraíba, é a mais bem colocada. No ranking específico das capitais da região, João Pessoa lidera. O Recife é apenas a sétima entre as nove nordestinas.
O levantamento faz parte do Anuário 2025 do Índice de Progresso Social (IPS) e é baseado em dados oficiais referentes a três dimensões: Necessidades humanas básicas, Fundamentos do bem-estar e Oportunidades.
Entre as maiores médias das capitais nordestinas estão João Pessoa-PB (67), Teresina-PI (65,76) e Aracaju-SE (65,73). Recife (63,33) está apenas na sétima colocação, entre as nove da região, à frente apenas de Salvador-BA (62,05) e Maceió-AL (61,48).
Municípios
Na lista dos dez primeiros municípios em qualidade de vida, Campina Grande (67,78), João Pessoa (67) e Santana do Seridó (66,67), no Rio Grande do Norte, estão no pódio.
Em seguida, vêm: Riacho da Cruz-RN (66,13), Teresina (65,76), Aracaju (65,73), São Francisco-SE (65,73), Natal (65,63), Cabedelo-PB (65,17) e Marizópolis-PB (65,02).
Fernando de Noronha (70,02) tem uma média superior a todas as localidades, mas, por ser um distrito, não entrou no ranking.
O município pernambucano com melhor média é Quixaba (64), no Sertão do estado, com população de 6.755 pessoas. Dentre os dados utilizados pelo IPS estão a alta taxa de escolarização entre 6 e 14 anos (99,2%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em seguida, vêm Caruaru (63,83), Recife (63,33) e Petrolina (63,28).
Metodologia
O Índice de Progresso Social (IPS) usa dados socioambientais e de resultados, não se atendo ao volume de investimentos ou tamanho da infraestrutura, mas sim, se os recursos interferem diretamente na qualidade de vida da população.
A metodologia, que utiliza dado recentes e públicos, disponíveis a todos os municípios do país, se apoia em três pilares, cada um com quatro subtópicos.
Necessidades Humanas Básicas: Nutrição e Cuidados Básicos, Água e Saneamento, Moradia e Segurança.
Fundamentos do Bem Estar: Acesso ao Conhecimento Básico, Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem Estar e Qualidade do Meio Ambiente.
Oportunidades: Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior.