Governo autoriza obras de requalificação no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
Fechado desde 2017, MAC-PE receberá R$ 4 milhões em investimentos e tem data para reativação em 2026, ano em que completará 60 anos
Como forma de preservar o patrimônio histórico e cultural de Fundarpe), prevê uma série de intervenções estruturais e de acessibilidade, incluindo a restauração do prédio tombado, instalação de elevador e plataforma para cadeirantes, adaptação de banheiros, além da modernização elétrica, hidráulica e de climatização. Também serão implantados nova iluminação expográfica, sistema de prevenção de incêndios, circuito de segurança e paisagismo renovado.
A governadora Raquel Lyra falou sobre a recuperação de equipamentos culturais. “O MAC-PE estava fechado desde 2017, mas agora, com recursos garantidos, vamos reabrir esse importante espaço. Já entregamos o Cinema São Luiz, reformamos o Theatro Cinema Guarany, iniciamos obras no Liceu de Artes e Ofícios e, em breve, licitaremos a Fábrica Tacaruna. Tudo isso é um esforço coletivo pela valorização do nosso patrimônio”, afirmou.
Ainda de acordo com a governadora, a expectativa é que o Museu seja reativado em meados de 2026, quando completará 60 anos de fundação.
A secretária de Cultura de Pernambuco, Cacau de Paula, ressaltou o simbolismo da requalificação. “Essa entrega reafirma o compromisso da governadora com a cultura. Queremos que o museu volte a pulsar como um centro de arte moderna e de turismo cultural, com segurança para seu acervo e acessibilidade para o público”, disse.
Para Renata Borba, presidente da Fundarpe, essa iniciativa é uma política que abre espaço para artistas de diferentes linguagens e fortalece a identidade cultural pernambucana.
Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
O equipamento histórico foi fundado em 1966, e possui um acervo com mais de 4 mil obras de arte moderna e contemporânea, com nomes como Portinari, Cícero Dias, Di Cavalcanti, João Câmara, Burle Marx, Eliseu Visconti e Francisco Brennand.
O edifício onde o museu foi construído em 1765 e funcionou como prisão eclesiástica. Hoje, é um dos mais importantes símbolos culturais de Pernambuco.