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Acusados em caso com personal trainer Kely Moraes negam discriminação

Marcos Aurélio Mendes Leite e Karolaine Klécia da Silva afirmam em vídeo enviado ao Diario de Pernambuco por meio do advogado responsável pelo caso que houve uma "má interpretação" do episódio

Por Diario de Pernambuco

Os envolvidos no episódio que ganhou repercussão nas redes sociais, envolvendo a personal trainer Kely Moraes, negaram nesta quinta-feira (29) qualquer prática de discriminação ou preconceito durante o ocorrido em um estabelecimento comercial. Marcos Aurélio Mendes Leite e Karolaine Klécia da Silva afirmam em vídeo enviado ao Diario de Pernambuco por meio do advogado responsável pelo caso que houve uma “má interpretação” do episódio e que situação foi distorcida nas redes sociais.

“Lamentamos muito toda essa má interpretação do que ocorreu. Desde o início, minha única intenção foi transmitir uma informação interna do próprio estabelecimento”, declarou Karolaine. Ela destaca que o relato foi mal compreendido e acabou sendo “elevado para uma forma maldosa”, como se houvesse alguma atitude preconceituosa o que, segundo ela, não aconteceu.

Karolaine Klécia reforçou que não houve alteração de ânimos nem impedimento a nenhum direito básico, como foi alegado inicialmente. “Em nenhum momento nos alteramos. E até mesmo nos documentos, no boletim de ocorrência, não consta nenhuma denúncia de crime ou discriminação. O que foi registrado é que ela se sentiu constrangida ao ser comparada com uma pessoa trans, o que não foi nossa intenção”, disse.

De acordo com os depoimentos, o episódio teria se limitado a um mal-entendido. O casal afirma que não tem respondido publicamente com acusações, tampouco disseminado informações incorretas. “A gente não foi para as redes sociais bater de frente. Só estamos repetindo o mesmo posicionamento: queremos esclarecer o que realmente aconteceu, com base nos documentos”

Por meio de nota, a rede Selfit informou que expulsou o casal que xingou e impediu a personal Kely Moraes de entrar em um banheiro feminino e que toda a conduta se baseou nos princípios e valores da empresa, que reitera e repudia qualquer ato de preconceito ou violência.

A reportagem do Diario de Pernambuco procurou a Selfit para saber se existia de fato um banheiro "inclusivo", citado por Karolaine Klécia. A rede Selfit informou que na unidade em que aconteceu o ocorrido existe banheiro masculino, banheiro feminino e um banheiro de uso livre que pode ser utilizado por qualquer pessoa, inclusive com acessibilidade para PCDs.

A rede ainda afirmou que não existe nenhuma orientação interna da academia, a não ser seguir à risca a legislação vigente, reiterando que repudia qualquer ato de preconceito, segregação ou violência.