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Eduardo Bolsonaro ataca Moraes após proibição de contato com o pai: "gângster de toga"

O filho ‘03’ do ex-presidente também acusou o ministro de censura e coerção contra Jair, que está usando tornozeleira eletrônica e impedido de utilizar redes sociais

Por Guilherme Anjos

Deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) está morando nos Estados Unidos

Deputado federal licenciado morando nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro (PL) atacou verbalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as medidas cautelares determinadas nesta sexta-feira (18) que proíbem o contato com o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Há tempos denunciamos as ações do ditador Alexandre de Moraes – hoje, escancaradamente convertido em um gangster de toga, que usa o Supremo como arma pessoal para perseguições políticas. Mais uma vez, ele confirma tudo o que vínhamos alertando”, escreveu o ‘filho 03’ de Jair Bolsonaro em nota à imprensa.

Eduardo também acusou Moraes de censura e coerção contra Jair, que está usando tornozeleira eletrônica e impedido de utilizar redes sociais.

“Não bastasse ordenar censura e medidas de coerção contra o maior líder político do Brasil – alguém que nunca se furtou a cumprir decisões judiciais e sempre participou do processo legal – a decisão desta vez se apoia num delírio ainda mais grave: acusações construídas com base em ações legítimas do governo dos Estados Unidos, iniciadas logo após o anúncio das tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil”, declarou.

O Diario de Pernambuco obteve acesso à decisão de Alexandre de Moraes, em que Jair e Eduardo Bolsonaro são acusados de “instigar e auxiliar os Estados Unidos na prática de atos hostis contra o Brasil” visando arquivar ou extinguir a ação penal que investiga a trama golpista.

Para o ‘03’, Moraes faz Bolsonaro de refém para atacar o governo estadunidense, mas acaba ferindo a democracia brasileira.

“Na prática, Alexandre de Moraes está tentando criminalizar Trump e o próprio governo americano. Como é impotente diante deles, decidiu fazer do meu pai um refém. Com isso, além de atacar a democracia brasileira, ele ainda deteriora irresponsavelmente as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos – um ato de sabotagem institucional de consequências imprevisíveis”, afirmou.

O parlamentar acredita, ainda, que as medidas contra o ex-presidente deixarão o movimento bolsonarista fortalecido.

“Alexandre precisa entender que suas ações intimidatórias não têm mais efeito. Não vamos parar. Silenciar meu pai não vai calar o Brasil. Eu e milhões de brasileiros seguiremos falando por ele – cada vez mais firmes, mais conscientes e mais determinados – até que a nossa voz seja ensurdecedora”, disse.