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Após derrubada do IOF, governo Lula estuda reações ao Congresso

Bloqueio imediato de R$ 3 bilhões em emendas está no radar, e judicialização no Supremo Tribunal Federal também é vista como possibilidade

Por Metrópoles

Brasília (DF), 25/06/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participam da 2ª reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no Ministério de Minas e Energia (MME). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo estuda como reagir à derrubada do decreto que reajustava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para cumprimento da meta fiscal de 2025. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir com a equipe econômica e articuladores políticos nesta quinta-feira (26/6). Segundo aliados, estão na mesa bloqueio do orçamento público, pressão sobre emendas, judicialização no Supremo Tribunal Federal (STF) e até reforma na Esplanada.

Nos cálculos do governo, a derrubada do IOF levará a um bloqueio de aproximadamente R$ 12 bilhões. Segundo lideranças lulistas no Congresso, isso travará o pagamento de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares. De acordo com representantes do Planalto, todo bloqueio que afetar a Esplanada atingirá também o Congresso, em 25%.

 

É uma forma de tentar convencer os parlamentares a aderirem à iniciativa do governo em busca de arrecadação. O Planalto aumentou o IOF no fim de maio, visando obter mais de R$ 20 bilhões este ano, e assim cumprir a meta fiscal. O Congresso reagiu mal, e o Executivo recuou, diminuindo a taxa. Os Poderes acordaram o envio de uma medida provisória (MP) para completar a verba que a Fazenda deixaria de arrecadar com o reajuste do imposto. 

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