Brasília Vôlei encara Sesi-SP com missão de quebrar jejum de vitórias

A conquista das brasilienses sobre as paulistas no primeiro turno, no entanto, aconteceu de forma acirrada, apenas no tie-break. Ainda assim, a oportunidade de terminar o ano bem não poderia ser melhor para o Brasília Vôlei. A partida, válida pela segunda rodada do returno, é a última de 2017. Depois, a competição só retornará em 9 de janeiro.

Na 10ª colocação, o Brasília soma apenas sete pontos, 11 a menos do que o São Caetano, na oitava posição, a última que garante vaga nos play-offs. A preocupação principal, porém, é fugir da zona de rebaixamento. Nesse caso, o Sesi-SP é um concorrente direto. Até o momento, as candangas têm nove derrotas e três vitórias.

Brasília e Sesi-SP vivem momentos econômicos parecidos. Após conquistarem visibilidade no cenário do vôlei nacional, os paulistas tiveram de se reinventar com um orçamento cortado em mais da metade. Finalistas da Superliga 2013/2014, terminaram a temporada seguinte em terceiro lugar e montaram um elenco recheado de estrelas em 2015/2016. Mesmo com as bicampeãs olímpicas Jaqueline e Fabiana, o time não passou das quartas de final — caiu para o Praia Clube, por 2 x 1, na melhor de três jogos.

No ano seguinte, os fãs do Sesi-SP viram o clube redirecionar os maiores investimentos para a equipe masculina, enquanto a feminina passou a ser composta por atletas mais jovens, a maioria com até 23 anos. Na Superliga Feminina, o time ficou na penúltima colocação e se garantiu na elite do vôlei só depois de vencer a Taça Ouro, em agosto último.

Neste ano, foi a vez de o Brasília Vôlei perder o principal patrocinador. Assim, viu uma debandada das jogadoras, como a bicampeã olímpica Paula Pequeno.