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Acostumado a finais, Cruzeiro tem jovens do elenco ansiosos pela partida decisiva

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Estar na decisão de um título de vôlei pode ser uma rotina para um time supercampeão como o Cruzeiro, mas para três jogadores a final de domingo contra o Campinas, em Brasília, terá um gostinho para lá de especial. Se a equipe disputa o sexto título consecutivo da Superliga Masculina, três dos comandados do técnico Marcelo Méndez que pouco aparecem também têm seu papel na campanha que pode levar ao tetracampeonato nacional: o oposto Alan, de 21 anos, o ponteiro Rodriguinho, 19, e o meio de rede Levy, 22.

Alan estava no banco na última final, a do ano passado, no Mineirinho, quando o Cruzeiro derrotou o Sesi-SP por 3 a 0 e levantou o tricampeonato. No entanto, ele considera esta sua primeira finalísssima. “Na temporada passada, eu estava no time que disputava a Superliga B. Assim que fomos campeões, o técnico Marcelo me trouxe para treinar com o time adulto. Mas era uma situação diferente. Pois não havia jogado a temporada inteira como agora. Participei de todos os jogos e estarei no banco, pronto para entrar quando for preciso.” O jogo será às 9h40, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.

O jogador confessa o alto grau de expectativa. “Posso dizer que batalhei muito para chegar a essa final. Eu e todo o grupo. E aqui o pessoal mais experiente contagia a gente. Só tem uma coisa que ainda é difícil: a tal da ansiedade. Eles ficam tranquilos o tempo todo e passam isso pra gente. Mas ainda fico ansioso.”

O ponteiro Rodriguinho era ainda infantojuvenil no Fluminense quando um time de sua cidade, o Rio, conquistou o título. No ano seguinte, foi convidado para integrar a equipe, se destacou, mas ela foi dissolvida. Surgia ali a chance de se transferir para o Cruzeiro. No sexteto mineiro, tem sido responsável por uma das ações mais difíceis de um jogo: o saque. Sempre que o time precisa de um bom sacador, ele é colocado em quadra pelo técnico Marcelo Méndez. “O saque é meu melhor fundamento. Tenho confiança quando vou sacar. Vou tranquilo. Mas o que mais me alegra é a confiança que o treinador deposita em mim.”

Levy está no grupo profissional há mais tempo: três anos. Mas considera que esta é sua melhor temporada. “Agora, sim, estou efetivamente jogando, participando da campanha. E quero estar pronto se for preciso entrar no jogo.”