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Do purgatório ao céu

Criada na base do Minas, ponteira Carla destaca reviravolta na carreira

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Por duas vezes, a ponteira Carla viveu o que pode ser chamado de purgatório com o time de vôlei feminino do Minas. Em 2011 e 2013, a equipe nem sequer chegou aos playoffs – foi nona colocada em 2011, entre 12 participantes (15 derrotas e apenas sete vitórias), e 12ª em 2013, entre 14 times, com 21 derrotas e cinco vitórias, na pior campanha minas-tenista na história da Superliga Feminina. O MTC só não ficou fora da competição na temporada seguinte porque entrou como convidado da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Agora, a ponteira, de 23 anos, apaga esse passado e comemora a reviravolta, com a briga pelas primeiras posições. Para continuar assim, o MTC terá de vencer o Valinhos-SP, às 19h30, na Arena JK. No mesmo horário, o Praia, que perdeu a liderança para o Rio (está a apenas um ponto de diferença), pega o Sesi, em Uberlândia. A rodada será completada com Osasco x Pinheiros, Brasília x Rio e Rio do Sul-SC x São Bernardo.

Você estava no time que não chegou aos playoffs de 2011. Era nova, recém-saída do juvenil. Como foi viver aquilo?
“Foi muito sofrido. Doía muito viver aquela situação. Nosso time fazia de tudo para tentar reverter o quadro, mas as coisas saíam errado e a gente perdia, jogo atrás de jogo. Até parecia que era um pesadelo. Quando acabou a competição de 2011, pensávamos que aquilo não se repetiria.”

Mas a situação se repetiu.

“Pois é. Foi pior. Pra mim principalmente, pois jogo no Minas desde a base. O time tem uma tradição. E já tinha visto aquela história. Por mais que a gente tentasse, não conseguia sair da situação. No fim, brigamos para não ser a última colocada. Corremos esse risco.”

Como foi a reviravolta?

“Aquilo tudo serviu de aprendizado, tanto uma situação como a outra. E começamos a mudar a história no ano passado. Chegamos às quartas de final. Tínhamos ficado em quinto lugar na fase de classificação e fizemos uma disputa dura contra o Praia. Elas nos venceram no primeiro jogo, 3 a 2, em BH. Quando todos davam por perdida a disputa, ganhamos lá, também por 3 a 2. E fomos para o terceiro jogo, de novo no Triângulo. Perdemos, mas não sem lutar.”

Como está sendo agora, com o time brigando pelas primeiras colocações?

“Minha expectativa, agora, é para que possamos chegar à final. Temos time para isso. Ainda estamos nos entrosando, acho que podemos melhorar essa parte, e muito. A equipe está em evolução. Será importante terminar em uma das quatro primeiras colocações, para ter a vantagem de decidir em casa. Com o apoio de nossa torcida, ficamos mais fortes.”