{{channel}}
Última seletiva da natação para a Olimpíada, Troféu Maria Lenk começa hoje no Rio de Janeiro
Primeiro dia de competição terá três nadadoras pernambucanas em ação
[SAIBAMAIS]Hoje é dia de estreia para três nadadoras pernambucanas. Etiene Medeiros, Clarissa Rodrigues e Joanna Maranhão caem na água para a disputa do Maria Lenk, com objetivos distintos: "quebrar o gelo", ganhar uma valiosa experiência e carimbar uma vaga nos Jogos, respectivamente. As duas primeiras nadam os 100m borboleta. Joanna, logo de cara, faz sua especialidade, os 400m medley, prova na qual já tem o índice olímpico, garantido na primeira seletiva, no Brasileiro Open, ano passado.
Etiene decidiu nadar os 100m borboleta para chegar mais solta no seu real foco, os 100m costas, que ela disputa amanhã. Dona de índices para os Jogos nos 50m livre e 100m livre, ela ainda busca a classificação na sua especialidade. Como se diz na gíria da natação, quer entrar "solta" na prova. Mesmo assim, a pernambucana tem um bom retrospecto no borboleta, entrando, inclusive, no balizamento com o melhor tempo, 58s52. As favoritas à vaga são Daynara de Paula e Daiene Dias.
Sem ninguém que chegue perto do seu tempo nas provas de medley no Brasil, Joanna sempre foi sua principal adversária nesta prova. Como o Maria Lenk é aberto para estrangeiros, agora a história será diferente. A pernambucana terá uma oponente forte ao lado. A argentina Virgínia Bardach, que chegou à sua frente no Sul-Americano do Paraguai, no início do mês. Uma disputa que remete ao início de carreira da nadadora, quando tinha como principal rival a irmã mais velha de Virgínia, Georgina. O primeiro duelo será hoje, nos 400m medley e se repetirá nos 200m medley e 200m borboleta.
Não que isso mude alguma coisa para Joanna. Focada, não é a presença de uma adversária que vai tirar sua concentração no objetivo principal, que é baixar suas marcas, garante. "Competir com Virginia é como competir contra qualquer outra pessoa. Não me importo com o nome de quem está do meu lado. Tem muita historia por eu ter competido com a irmã dela e as duas terem evoluído. Mas meu foco nunca foi, nem nunca será ganhar de uma determinada pessoa ou sobrenome. Meu foco é sempre ser a melhor Joanna que eu possa ser", comentou a nadadora, em entrevista ao Superesportes.