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Vice de futebol do Sport reprova invasão, mas ataca provocação de atletas do Vasco: 'Coisa de moleque'

Augusto Carreras se referiu também ao estádio do Vasco, em São Januário

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Um jogo que não acabou ao apito final. Que, aliás, sequer houve de forma oficial. O empate turbulento entre Sport e Vasco ainda vai ganhar muitos desdobramentos, agora no campo das declarações e na esfera judicial. Após a partida, em pronunciamento, o vice-presidente de futebol do Sport, Augusto Carreras, atacou o comportamento dos jogadores do Vasco, que partiram para a frente da torcida para comemorar o empate com provocação.

[SAIBAMAIS]“Atletas que não têm o menor preparo para vestir a camisa de um time da grandeza do Vasco da Gama. Coisa de moleque, ir para uma torcida e depois querem colocar a culpa na torcida”, disparou Carreras, antes de retrucar sobre o que o árbitro Raphael Claus alegou como ‘insegurança’ para retomar a partida. O VP do Sport fez um comparativo com o estádio do Vasco, o São Januário.

“Aí nós vamos falar aqui de São Januário. Como se São Januário fosse um grande estádio, que oferecesse grande segurança para torcida. Todo jogo de futebol é um risco. Todo ele que leva sessenta, quarenta, cinquenta mil pessoas, trinta mil pessoas, é um risco, não é?”, questionou. “Se fosse, a gente não tinha nenhuma partida de futebol, a gente não teria mais jogo de futebol. Era um esporte banido, ou então um esporte para jogar constantemente em portões fechados”, ironizou Carreras.

Por outro lado, o dirigente reprovou a atitude da torcida ao ter invadido o gramado da Ilha. “Eu também aqui não estou defendendo a torcida, não”, porém retruca. “Mas partiu do Vasco da Gama, partiu dos atletas que estão em campo, que estão ali em campo pra dar o espetáculo, porque o torcedor pagou para vir ver um espetáculo, ver um jogo de futebol, e não para ser agredido, para ver jogador balançando a genitália, para ver atleta jogando cadeira, para cima do torcedor. Isso tudo está relatado em vídeo”, garantiu, antes de direcionar a invasão a um segmento “específico” da torcida.

“Incidentes acontecem, lamentáveis. E aí eu quero dizer que a diretoria do Sport não compactua com esse comportamento que a torcida teve. Uma torcida específica, que provocou toda essa situação. Nós não compactuamos com isso. Embora, foram provocados por pessoas que devem ser punidas e o Sport vai cobrar uma punição veemente. Não foi só um jogador do Vasco da Gama, não. Foi mais de um. E quem provoca, quem dá causa, é beneficiado?”, indagou.