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Beto Lago: 'Esperava ver um Náutico bem melhor, pelo menos mais organizado em campo'

O Timbu perdeu em sua estreia na Série C de 2025, já a Fênix de Camaragibe ficou no empate

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Preocupante
Foram quase dois meses sem um jogo oficial. Esperava ver um Náutico bem melhor, pelo menos mais organizado em campo. Nada disso. A derrota para o Itabaiana, por 2x1, na estreia do time na Série C escancara os vários problemas técnicos e táticos da equipe. Contra o time sergipano, ao invés de ver um Timbu ofensivo e propositivo, o técnico Marquinhos Santos coloca três zagueiros e pouca força ofensiva. Tanto que os 30 minutos iniciais foram de um Náutico desorganizado. Ainda assim, mesmo com maior posse de bola, o Tremendão da Serra pouco perigo levava ao gol de Muriel. Na proposta de ter os laterais mais avançados, saiu o gol do Alvirrubro. Luiz Paulo avançou pela esquerda e cruzou na cabeça de Hélio Borges. Gol que deu mais tranquilidade para o time pernambucano trocar mais passe e impedir o avanço do Itabaiana. Em desvantagem no placar, o técnico Roberto Carlos fez alterações no segundo tempo para deixar a equipe mais ofensiva. E deu certo. Aos 7, Wendel empatou. Marquinhos Santos muda o esquema, colocando o volante Marco Antônio na vaga do zagueiro Felipe Santana, para recuperar o meio-campo. Não deu certo. Aos 26, João Cabral, de cabeça, faz a virada. O treinador alvirrubro coloca Bruno Mezenga, Caio Victor e Igor Fernandes para buscar o gol. Segue improdutivo, a não ser por dois lances de Igor Fernandes. O chute no chão de Caio Vitor e a “escalada” de Carlinhos no jogador do Itabaiana foram as cenas mais ridículas dos momentos finais da partida. Um início de Brasileiro preocupante e que traz um enorme ponto de interrogação quanto ao futuro do Náutico neste Brasileiro. 

[SAIBAMAIS]Sem inspiração
Empate sem gols na estreia do Retrô contra o Tombense. Resultado merecido, já que as duas equipes estavam pouco inspiradas ofensivamente. Por jogar em casa, acaba sendo um resultado ruim para a Fênix. Milton Mendes, sem estar regularizado, não pode ficar no banco. Viu de camarote que precisa arrumar mais a equipe, se quer chegar entre os oito. 

Ser firme
Para o Sport, as dificuldades se exacerbaram na terceira rodada. Além dos absurdos erros de arbitragem, que minam o ânimo dos atletas, também é preciso uma avaliação da performance do time em campo. Embora tenha apresentado uma competitividade maior em relação à atuação no Estadual e nas Copas, seguem as falhas individuais fatais. A defesa do Leão enfrenta verdadeiro tormento em relação às bolas alçadas na área, e as faltas de criação e precisão na finalização continuam a ser um problema recorrente.  

Hora de reagir
A necessidade de reação é urgente e precisa vim já no jogo contra o RB Bragantino. Essa é uma das respostas que o torcedor rubro-negro espera dos jogadores. Fora dos gramados, não se admite mais floreios ou elogios pequenos. Exige-se um posicionamento mais firme e duro contra as duas entidades: CBF e Comissão Nacional de Arbitragem. Ou seja, chega de elogiar quem é totalmente responsável por um dos piores momentos da história do futebol brasileiro e que, por ironia, vem prejudicando o clube.