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Como Gabriel, do Flamengo, outros jogadores mudaram seus 'nomes' no futebol

Mudança de nome de atletas no futebol geralmente acontece quando ele está em ascensão; relembre alguns jogadores que mudaram os 'nomes'

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O atacante Gabriel Barbosa, do Flamengo, decidiu trocar de apelido. Ele abandonou a popular alcunha de artilheiro e pediu para não ser mais chamado de Gabigol. Ele agora é apenas Gabi. Não é a primeira vez que isso acontece nem será a última no futebol. Diferentemente do centroavante rubro-negro, que já havia um apelido consolidado desde a sua passagem pelo Santos, e virou referência no Rio de Janeiro na temporada de 2019, quando o Flamengo ganhou Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores, a mudança de nome de atletas no futebol geralmente acontece quando ele está em ascensão.
 
 
 
[SAIBAMAIS] 
Na opinião do professor de marketing esportivo da ESPM, Marcelo Palaia, a mudança de nome pode afetar a marca do jogador e não deveria acontecer com tanta frequência. "O nome de um atleta, assim como de músico, artista, celebridades, são verdadeiras marcas que eles passam a ter durante a carreira. Carregam consigo até o fim. O cuidado com essa marca, com o nome, tem de existir constantemente", ensinou o professor.
 
Palaia destaca que, caso o jogador seja alguém que já tenha um nome de destaque, a alteração do apelido pode descaracterizar a sua marca registrada. "O atleta não pode simplesmente mudar o nome porque achou que é mais bonito ou mais feio, ele começou assim e fica difícil, e estranho, mudar depois. E ainda pode não ter o mesmo reconhecimento que criou ou desenvolveu ao longo de toda sua vida profissional".

Gabriel não é o único que pediu para mudar de nome ao longo da carreira. O Estadão relembra 10 jogadores que optaram por fazer a alteração ao longo de suas vidas esportivas no futebol brasileiro. Dentinho, ex-Corinthians, por exemplo, nem sempre foi Dentinho. Lateral-esquerdo do São Paulo, Léo não quer mais ser associado a Pelé pela aparência física. E Diego Tardelli, do Atlético-MG, já foi chamado de Dinei em campo.
 
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Talvez o caso mais marcante tenha sido de Lucas Moura. O meia, hoje no Tottenham, da Inglaterra, apareceu com destaque na base do São Paulo com o apelido de Marcelinho devido à semelhança com Marcelinho Carioca, ídolo do Corinthians na década de 1990. Justamente pela ligação com o nome de um rival, assim que se firmou no grupo profissional do São Paulo, ele passou a ser chamado de Lucas e foi até apresentado como reforço desta maneira. Relembre esse e outros casos de troca de nome a pedido do próprio atleta.