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Salário 'bem menor', 'grandes prêmios' e multa 'muito alta': o contrato de Felipão com Cruzeiro
Brunoro revelou alguns detalhes do acordo assinado na semana passada
Um dos dirigentes que participou ativamente das negociações do Cruzeiro com Felipão, José Carlos Brunoro detalhou, sem revelar números, o acordo assinado na última semana entre os mineiros e o ex-treinador da Seleção Brasileira.
De acordo com o consultor de planejamento e estratégia da Raposa, o técnico Luiz Felipe Scolari aceitou ‘salário bem menor’ ao que recebeu nos últimos trabalhos, mas assinou um contrato com ‘grandes prêmios’, em caso de cumprimento de metas, e multa rescisória ‘muito alta’ para evitar rompimento do vínculo, com duração até o fim de 2022.
“Felipão não é o salário que ele costuma ganhar nos outros lugares. Bem menos, por sinal. Ele está interessado no projeto e com prêmios grandes conseguindo objetivos. Mas aí, conseguindo objetivos, meu camarada, tem que pagar o prêmio mesmo. Está muito claro isso”, disse Brunoro em entrevista à Rádio 98FM.
“Eu acho que seria um risco se nós não fizéssemos isso (multa rescisória alta). Qualquer situação a gente poderia demitir treinador. E nós todos somos contra (...) Para você fazer uma coisa a longo prazo, você precisa ter um treinador de peso, que quer fazer uma coisa diferente, como nós queremos. Risco é calculado. Com essa mentalidade e com uma multa muito alta”, completou.
Felipão é o terceiro treinador da gestão Sérgio Santos Rodrigues e o segundo contratado pelo presidente, que tomou posse em junho. O Cruzeiro começou o ano sob o comando de Adilson Batista e teve ainda Enderson Moreira e Ney Franco nesta temporada.
O maior desafio de Luiz Felipe Scolari é conseguir o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro já em 2020. Após 17 rodadas da Segunda Divisão, o Cruzeiro é apenas o 18º colocado, com 16 pontos. A Raposa começou o torneio com menos seis pontos em função de uma punição aplicada pela Fifa.