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CRUZEIRO
Capitão Henrique está perto de entrar em seleto grupo de jogadores no Cruzeiro
Volante atingirá marca de Adelino como 12º atleta que mais defendeu o clube
Publicado: 18/05/2018 às 10:06

Jogador de linha do atual grupo com mais partidas disputadas pelo Cruzeiro, o volante Henrique mira mais conquistas com a camisa celeste, tanto individuais quanto coletivas. Autor do gol de empate na vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Atlético-PR, na noite de quarta-feira, quando completou 33 anos, ele vai acumulando títulos e marcas pela Raposa.
Contra o Atlético, neste sábado, às 16h, ele completará 430 jogos pela Raposa, igualando-se ao ex-lateral-direito Adelino como o 12º jogador que mais defendeu o clube na história. Ficará a 11 do também volante Ricardinho, que atuou entre 1994 e 2007. E a 12 de outro cabeça de área, Ademir, que se destacou na Toca da Raposa entre 1986 e 1995, chegando à Seleção Brasileira. Estar entre os 10 atletas que mais defenderam o Cruzeiro não é pouco. Ainda mais se levarmos em conta o futebol atual, em que a maioria dos jogadores muda de clube com frequência e no qual o mercado externo é enorme e atraente.
No caso de Henrique, a marca é ainda mais expressiva se for levado em conta que, diferentemente da maioria dos que estão à frente dele no ranking, não jogou nas categorias de base da Raposa. Mesmo assim, alcançou grande identificação com o clube, onde chegou em 2008, vindo do Japão, por indicação do então técnico Adílson Batista. O empréstimo ao Santos, em meados de 2011, foi apenas um hiato na boa relação entre as partes. Na volta, alcançou os objetivos que traçou desde o começo: ajudou o time a ser bicampeão brasileiro em 2013 e 2014 e campeão da Copa do Brasil no ano passado.
Agora, espera alcançar voos mais altos, com a conquista da Copa Libertadores. O título esteve bem perto em 2009, quando marcou gol no segundo jogo da final contra o Estudiantes-ARG, mas o Cruzeiro acabou sofrendo a virada e deixou escapar o tri. Na terça-feira, a equipe azul recebe o Racing, às 21h30, no Mineirão, buscando a vitória para terminar o Grupo 5 da Libertadores em primeiro lugar. Mas antes terá de pensar no clássico com o Atlético, adversário de amanhã, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
Como outros titulares, Henrique pode ser poupado pelo técnico Mano Menezes do compromisso local para estar inteiro no torneio continental. A definição só deverá sair horas antes do clássico.
De qualquer forma, o treinador se mostra bastante satisfeito com o desempenho do camisa 8, que desde que Fábio se contundiu, em agosto de 2016, assumiu a braçadeira de capitão. E elogia o comportamento dele tanto defensiva, quanto ofensivamente, inclusive no lance que resultou no gol de empate em Curitiba, no qual ele ainda contou com desvio no atleticano Thiago Heleno.
“Cobro dos jogadores que chutem mais de fora da área e deu certo. A equipe está mais confiante e a confiança permite que os volantes cheguem mais à frente. Isso faz com que a cada jogo a gente possa produzir mais. Quando as coisas não saem como a gente espera, eles acabam ficando mais tímidos, têm medo de arriscar, pois sabem que um erro pode ocasionar problemas na defesa. Então, temos de seguir buscando crescer”, afirma o treinador.
OSCILAÇÃO As palavras de Mano ajudam a entender porque os volantes celestes oscilaram durante este primeiro semestre. Isso acabou custando a vaga de titular a Ariel Cabral, que perdeu o lugar para Lucas Silva. Henrique se manteve, mas também teve momentos em que não esteve tão bem. O importante foi que ele não se abateu e conseguiu recuperar o bom futebol com a equipe.

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